tag:blogger.com,1999:blog-46851685135335225502024-02-19T12:34:11.004-03:00BLOG DO PROF. HILÁRIOEu sou José Hilário, 32 anos, licenciado em Letras, professor, casado e pai de uma filha linda e esperta chamada Isabella.
Atualmente sou estudante do 6º período de Direito na UNEB - Campus VIII - Paulo Afonso, onde resido e trabalho. Acredito demais na educação como responsável por pessoas melhores e, consequentemente, um mundo melhor.
Sou um cara normal (se é que existem pessoas normais!!!), tenho minhas falhas (como qualquer mortal) e luto, dia após dia, para ser feliz!!!HILÁRIO SOUZAhttp://www.blogger.com/profile/03045985614510679730noreply@blogger.comBlogger29125tag:blogger.com,1999:blog-4685168513533522550.post-80133067739170300922012-06-17T15:35:00.000-03:002012-06-17T15:35:06.109-03:00CURIOSIDADE: MULHER PEDE INDENIZAÇÃO NA JUSTIÇA POR TER CASADO COM HOMEM DE PÊNIS PEQUENO<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; text-align: left;">Karla Dias Baptista, 26 anos, advogada e residente no município de Porto Grande, no Amapá, decidiu processar seu ex-marido por uma questão até então inusitada na jurisprudência nacional. Ela processa Antônio Chagas Dolores, comerciante de 53 anos, por insignificância peniana.</span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; text-align: left;"> </span></div>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; text-align: left;"><div style="text-align: justify;">
Embora seja inédito no Brasil, os processos por insignificância peniana são bastante frequentes nos Estados Unidos e Canadá. Esta moléstia é caracterizada por pênis que em estado de ereção não atingem oito centímetros. A literatura médica afirma que esta reduzida envergadura inibe drasticamente a libido feminina interferindo de forma impactante na construção do desejo sexual. </div>
<div style="text-align: justify;">
O casal viveu por dois anos uma relação de namoro e noivado e, durante este tempo, não desenvolveu relacionamento sexual de nenhuma espécie, em função da convicção religiosa de Antônio Chagas. Hoje, Karla o acusa de ter usado a motivação religiosa para esconder seu problema crônico. </div>
</span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; text-align: left;"><div style="text-align: justify;">
Em depoimento à imprensa, a denunciante disse que "se eu tivesse visto antes o tamanho do 'problema' eu jamais teria me casado com um impotente". A legislação brasileira considera erro essencial sobre a pessoa do outro cônjuge quando existe a "ignorância, anterior ao casamento, de defeito físico irremediável, ou de moléstia grave". É justamente partindo desta premissa que a advogada pleiteia agora a anulação do casamento e uma indenização de R$ 200 mil pelos dois anos de namoro e onze meses de casamento. Antônio, que agora é conhecido na região como "Toninho Anaconda", afirma que a repercussão do caso gerou graves prejuízos para sua honra e também quer reparação na justiça por ter tido sua intimidade revelada publicamente.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
</span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; text-align: left;">(Revista Tempo)</span>HILÁRIO SOUZAhttp://www.blogger.com/profile/03045985614510679730noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4685168513533522550.post-32320482837895623252012-06-16T16:25:00.001-03:002012-06-16T16:25:24.494-03:00RANKING QS: UNEB LIDERA ENTRE AS ESTADUAIS DO NORTE, NORDESTE E CENTRO-OESTE<br />
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">A <b><u>UNEB</u></b> é a melhor instituição de ensino superior (IES) estadual das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil.</span><o:p></o:p></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">A posição de liderança regional da universidade foi confirmada em ranking de IES da América Latina divulgado ontem (13) pela<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://www.topuniversities.com/university-rankings/latin-american-university-rankings/2012" style="color: #888888; text-decoration: none;" target="_blank"><span style="color: #b85b5a;">QS Quacquarelli Symonds University Rankings</span></a>, organização mundial sediada na Inglaterra que avalia o desempenho de instituições de ensino de todos os continentes.</span><span style="color: #666666; font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Quando consideradas todas as universidades das três regiões, a pesquisa internacional registra a UNEB na décima posição, atrás apenas das universidades federais de Brasília (UnB), Pernambuco (UFPE), da Bahia (UFBA), do Ceará (UFC), do Rio Grande do Norte (UFRN), do Pará, da Paraíba (UFPB), de Campina Grande (UFCP) e de Goiás (UFG).</span><span style="color: #666666; font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">O ranking realizado pela Quacquarelli Symonds, intitulado QS Top Universities, contempla uma lista com 250 universidades latino-americanas. Em comparação com a<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://www.uneb.br/2011/10/12/uneb-e-a-1-estadual-do-none-no-ranking-das-melhores-da-a-latina/" style="color: #888888; text-decoration: none;" target="_blank"><span style="color: #b85b5a;">pesquisa de 2011</span></a>, a UNEB subiu 51 posições, saindo da 175ª colocação e<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://www.uneb.br/files/2012/06/ranking-tabela.jpg" style="color: #888888; text-decoration: none;" target="_blank"><span style="color: #b85b5a;">alcançando a 124ª</span></a>.</span><span style="color: #666666; font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">O Brasil conta com 65 universidades entre as 250 melhores do continente latino-americano. Da Bahia, além da UNEB, pontuaram na pesquisa somente a Ufba, 42º lugar no ranking da da América Latina (AL), e a federal do Vale do São Francisco (Univasf), que ficou ranqueada entre a 201ª e a 250ª — a lista não distingue as 50 últimas posições .</span><span style="color: #666666; font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">A melhor universidade do continente, de acordo com o estudo, é a <b>Universidade de São Paulo (USP)</b>, que obteve a pontuação máxima (100 pontos).</span><span style="color: #666666; font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Nas dez primeiras posições do ranking aparecem mais duas brasileiras: a Universidade Estadual de Campinas, em terceiro lugar, e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (Ufrj), em oitavo.</span><span style="color: #666666; font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 14.25pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 14.25pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Pontuação máxima em participação estudantil</span></b><b><span style="color: #666666; font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">A Quacquarelli Symonds utiliza metodologia própria para realizar o estudo, com coleta de dados nas instituições de ensino superior e com dados fornecidos pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que reúne 34 países do mundo.</span><span style="color: #666666; font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">A QS avalia quesitos como reputação acadêmica — são aplicados 15 mil questionários com acadêmicos —, reputação de empregabilidade (avalia a imagem junto a empresas e órgãos públicos empregadores de egressos), titulação dos professores, artigos publicados, citações em trabalhos acadêmicos, impacto na internet, além do grau de participação e satisfação dos estudantes em relação à universidade.</span><span style="color: #666666; font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Nesse último critério<span class="apple-converted-space"> </span>—<span class="apple-converted-space"> </span>participação e satisfação dos estudantes<span class="apple-converted-space"> </span>—<span class="apple-converted-space"> </span>a UNEB se destaca ainda mais: conseguiu pontuação máxima (100 pontos) alcançando a primeira posição entre as IES do Brasil e o quarto lugar<span class="apple-converted-space"> </span>entre as instituições da América Latina.</span><span style="color: #666666; font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">“A nossa universidade vem atingindo conquistas com bastante relevância. Esta posição de destaque também é fruto da participação e da mobilização do segmento estudantil, que tem lutado por uma universidade pública de qualidade. Todo o corpo universitário está de parabéns, mas não podemos nos acomodar, pois ainda temos muito mais conquistas pela frente”, avaliou Marcelo Lemos, coordenador-geral do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UNEB.</span><span style="color: #666666; font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<h4 style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 14.25pt; margin: 0px; position: relative; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></h4>
<h4 style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 14.25pt; margin: 0px; position: relative; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Maior investimento em pesquisa e pós-graduação<o:p></o:p></span></h4>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">A universidade ainda alcançou a liderança na Bahia no quesito citações em trabalhos acadêmicos, deixando a Ufba em segundo lugar. Entre as instituições latinas a UNEB figura no 31° lugar.</span><span style="color: #666666; font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Segundo o pró-reitor de Pós-Graduação (PPG), José Cláudio Rocha, o resultado mostra o crescimento dos investimentos da instituição em pesquisa.</span><span style="color: #666666; font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 14.25pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 14.25pt;">“A qualidade dos trabalhos desenvolvidos dentro da universidade vem crescendo a cada dia. Estamos evoluindo muito na produção científica e começamos a figurar com destaque em estudos internacionais”, comemorou José Cláudio.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">O reitor Lourisvaldo Valentim também celebrou a posição de destaque da UNEB no ranking QS Top Universities, parabenizando o esforço conjunto de toda a comunidade acadêmica nos 24 campi da universidade para esse resultado.</span><span style="color: #666666; font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">“Estamos todos de parabéns. Estudantes, professores, pesquisadores, servidores e gestores, todos contribuem com sua parte para esse expressivo crescimento da nossa instituição”, festejou Valentim.</span><span style="color: #666666; font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">O reitor também destacou alguns números que explicam o desenvolvimento da UNEB: “Desde 2006, investimos mais de R$ 35 milhões na pesquisa e na pós-graduação stricto sensu, aumentando o número de mestrados e doutorados, além de ampliar bastante as áreas de pesquisas”.</span><span style="color: #666666; font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Atualmente a universidade possui cerca de 200 grupos de pesquisa em todos os campi, totalizando 1,2 mil pesquisadores. Em pouco mais de cinco anos a UNEB também saltou de uma pós-graduação stricto sensu para 12 mestrados<span class="apple-converted-space"> </span>e três doutorados oferecidos.</span><span style="color: #666666; font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">O reitor lembrou ainda que a universidade vem investindo na qualificação dos seus docentes: “Hoje, temos mais de 800 professores doutores, correspondendo a cerca de 70% do quadro”.</span><span style="color: #666666; font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 14.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">A meta da administração da UNEB é que todos os docentes da instituição obtenham título de mestrado ou doutorado até 2013.</span><span style="color: #666666; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 14.25pt; text-align: justify;">
<em><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></em></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 14.25pt; text-align: justify;">
<em><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: xx-small;">Fonte: Ascom - UNEB.</span></span></em></div>HILÁRIO SOUZAhttp://www.blogger.com/profile/03045985614510679730noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4685168513533522550.post-14478932293935467242012-06-14T14:12:00.002-03:002012-06-14T14:12:36.878-03:00VÍRUS DO "NÃO CURTI" SE ALASTRA PELO FACEBOOK<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Tahoma, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">Um vírus que promete instalar um botão de "não curti" (ou dislike, no original em inglês) no Facebook está se espalhando pela internet. Usuários desavisados instalam o aplicativo na rede social e, sem saber, dão permissão para que os desenvolvedores do vírus tenham acesso aos dados pessoais de sua conta. Até a tarde de ontem, mais de 20 mil pessoas já haviam instalado o aplicativo em seu perfil.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Tahoma, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Tahoma, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><div style="text-align: justify;">
Ao ter acesso à conta das pessoas que instalaram o botão, o aplicativo começa a espalhar mensagens para todos os contatos para conseguir mais instalações e, assim, continuar se espalhando. Por volta das 18h desta quarta-feira, o Facebook havia bloqueado o aplicativo por causa de denúncias de usuários. O botão de "não curti" só poderia ser visto por quem já tivesse clicado e instalado a funcionalidade em sua conta.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Tahoma, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Tahoma, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><div style="text-align: justify;">
A instalação era feita tanto no perfil do Facebook quanto na extensão do navegador do usuário. Para retirar o vírus, portanto, era preciso desinstalar o aplicativo tanto na rede social quanto no navegador. Não havia registros de que o vírus afetasse os arquivos ou senhas de banco de quem fosse infectado.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Tahoma, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span></div>
<strong style="font-family: Tahoma, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px; margin: 0px; padding: 0px;"><div style="text-align: justify;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;">Outros casos</strong></div>
</strong><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Tahoma, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Tahoma, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">Não é a primeira vez que aplicativo do Facebook é, na verdade, vírus disfarçado. O mesmo tema do botão de "não curti" já foi usado no ano passado. Outros golpes já feitos na rede social foram aplicativos como "Mude a cor do seu perfil" e "Veja quem visitou seu perfil". As informações são do jornal </span><strong style="font-family: Tahoma, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px; margin: 0px; padding: 0px;">O Estado de S. Paulo.</strong></div>HILÁRIO SOUZAhttp://www.blogger.com/profile/03045985614510679730noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4685168513533522550.post-91212942178787077702012-06-13T14:44:00.005-03:002012-06-13T14:44:59.510-03:00FALSA DEMOCRACIA<span style="font-size: medium;">Por: Maria Ivete
Silva</span>
<br />
<div align="center" class="ecxMsoNormal" style="text-align: center;">
</div>
<div align="center" class="ecxMsoNormal" style="text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: left;">
</div>
<div class="ecxMsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgR7NYuQDGGBAL5rlKA8kA-65Qt4CI-Cq4DAfMxVRh_aA6yPeYl7mvvcMl-GDoI8zJzWuo2FZ4q7A-HoxEv012e9b-IcxeRki3XQlnISPxbzbz_7R6kBRFquW4qXOjszhkcwOZZ8ZqtAP8/s1600/ivete.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgR7NYuQDGGBAL5rlKA8kA-65Qt4CI-Cq4DAfMxVRh_aA6yPeYl7mvvcMl-GDoI8zJzWuo2FZ4q7A-HoxEv012e9b-IcxeRki3XQlnISPxbzbz_7R6kBRFquW4qXOjszhkcwOZZ8ZqtAP8/s1600/ivete.jpg" /></a><span style="font-size: large;">Como uma pessoa “minimamente”
politizada, sempre promovi debates em sala de aula sobre o verdadeiro
significado da palavra democracia, levando-se em conta que habitamos um país cujo sistema de governo
diz-se democrático. Na realidade, vemos que na prática temos uma ditadura
revestida de democracia.</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Segundo Marilena
Chauí (1980), as determinações constitutivas do conceito de democracia são as
ideias de<b> conflito, abertura e
rotatividade. </b>O<b> conflito</b>, como
já vimos em belas aulas de História, é o que enriquece a nossa História, onde
aqueles que se destacam, nos são apresentados como mártires. Este (o conflito) não
deve ser camuflado, pois é quase inevitável entre os poderes, a partir das dificuldades na conquista dos seus
direitos. Na ideia de <b>abertura, </b>Marilena
Chauí destaca a necessidade da ampla extensão da educação, pois um povo
instruído aumenta seu poder de reivindicação, além disso, na democracia, a
cultura não é privilégio de alguns. A característica de <b>rotatividade </b>determina que “o poder na democracia não privilegia
grupo ou classe , mas permite que todos os setores da sociedade sejam
legitimamente representados, transitoriamente.</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">De acordo com as
ideias de Marilena Chauí, percebo a greve da Rede Estadual de Ensino como algo
inevitável, uma vez que nos sentimos lesados por um sistema de governo que se
diz “democrático”, e suas ações simplesmente comprovam, na prática, o que
sempre discutimos em nossas aulas sobre
a falsa democracia que a grande maioria dos “políticos” pregam em seus
discursos de campanhas, principalmente utilizando a Educação como meta de seu
governo. Aliás, quero deixar registrado aqui que, infelizmente, ainda não
descobri um partido sequer que tenha priorizado a Educação, quando esteve no
poder.</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">É verdade, pessoal,
um dia nossa visão romântica cai por terra e percebemos que o “príncipe
encantado” não passa de um sapo horroroso (com todo respeito ao mundo animal).
E, como estamos numa época nada romântica, é bom evitarmos desilusões futuras.</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">As atitudes do
governador têm prejudicado a todos (pais, alunos e professores), achando ele
que alguém em sã consciência (com exceção dos alienados), vai acreditar que
ele está preocupado com quem quer que seja. O que mais me deixa indignada é
saber que o Judiciário está sempre lhe dando ganho de causa ou, no máximo,
recusando-se a julgar.</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Hoje, estou mais
madura politicamente, pois tive a certeza de que não convém a nenhuma
autoridade que a Educação tenha a qualidade necessária para formar cidadãos
plenos, com plena consciência dos seus direitos, porque uma vez no poder, é
típico do ser humano querer permanecer “até que a morte os separe”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Neste artigo,
gostaria de fazer um apelo aos pais e alunos sobre o apoio à nossa greve:
juntem-se a nós, pois somente através de uma educação de qualidade será
possível colher a longo prazo. Os frutos
dessa semente serão para várias gerações, entraremos para a História como
seres que não visam apenas interesses particulares, mas com imensa visão de
coletividade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">Maria
Ivete Silva é Pedagoga, Psicopedagoga, Professora da Rede Estadual de
Ensino do Estado da Bahia, no Município de Paulo Afonso.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">Matéria retirada do Blog VithaMulher </span></div>HILÁRIO SOUZAhttp://www.blogger.com/profile/03045985614510679730noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4685168513533522550.post-58744483391410976082012-06-12T14:35:00.003-03:002012-06-12T14:35:55.165-03:00PROFESSORES DA REDE ESTADUAL DECIDEM MANTER A GREVE<br />
<div class="materia-cabecalho">
<abbr class="published"></abbr><abbr class="updated"></abbr>
<span style="font-size: small;">Assembleia da categoria foi realizada na manhã desta terça-feira (12). </span><br />
</div>
<div class="materia-titulo">
<h2>
<span style="font-size: small;">Paralisação no estado completa 63 dias. </span></h2>
<h2>
<span style="font-size: x-small;">Atualizado em
<abbr class="updated">12/06/2012 11h40</abbr></span><span style="font-size: small;"><span style="font-size: x-small;"> </span></span></h2>
</div>
<div class="materia-assinatura-linha">
</div>
<div class="materia-assinatura-letra">
<div class="materia-assinatura">
<div class="vcard author">
<span class="adr">
<span class="locality">Do G1 BA</span>
</span>
</div>
</div>
</div>
<div class="compartilhamento-materia">
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</div>
<div class="materia-conteudo entry-content" id="materia-letra">
<div>
<div>
<div class="foto componente_materia midia-largura-300">
<img alt="Greve (Foto: Egi Santana/G1)" height="225" src="http://s2.glbimg.com/sBrbk7oD_lfudNeFroiOdyjHPd44FKJkAoxnzIAqGM1Ioz-HdGixxa_8qOZvMp3w/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2012/06/12/assembleia_professores.jpg" title="Greve (Foto: Egi Santana/G1)" width="300" /><strong>Professores se reuniram em assembleia no CAB<br />
(Foto: Egi Santana/G1)</strong></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Em assembleia realizada na manhã desta terça-feira (12), em frente à
Assembleia Legislativa da Bahia, no Centro Administrativo, em Salvador,
os professores da rede estadual de ensino decidiram pela manutenção da <a href="http://g1.globo.com/bahia/noticia/2012/04/professores-decretam-greve-por-tempo-indeterminado-na-bahia.html">greve </a>da categoria, que chega ao 63º dia.</div>
<div style="text-align: justify;">
"O governo não apresentou a contraproposta para o que foi apresentado
há uma semana. Nós pedimos 22,22%, a ser repassado já durante este ano,
mas o governo quer repassar o valor em parcelas até o próximo ano, além
de não contemplar professores aposentados e em estado probatório, por
exemplo", explica Marilene Betros, coordenadora do sindicato da
categoria.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ainda segundo as informações dos sindicalistas, "até agora não houve
uma negociação direta entre sindicato e governo. Queremos uma linha
direta de negociação com o governo, e não por intermédio de outros
órgãos, como a Secretaria de Administração", acrescenta a coordenadora.</div>
<div style="text-align: justify;">
Durante a assembleia, além de decidir pela manutenção do movimento, a
categoria confeccionou um documento, que deverá ser protocolado junto à
Governadoria, com as reivindicações dos professores. "Nós queremos
negociar diretamente com o governador, vamos buscar isso", pontua
Betros.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Ayres Britto negou
seguimento ao recurso do Governo da Bahia que pretendia suspender a
liminar concedida pelo Tribunal de Justiça (TJ-BA) determinando o <a href="http://g1.globo.com/bahia/noticia/2012/05/tj-ba-determina-pagamento-dos-salarios-dos-professores-grevistas.html">pagamento</a> dos salários dos professores estaduais.</div>
<div style="text-align: justify;">
A decisão do Supremo foi proferida na sexta-feira (8). Segundo a
assessoria de imprensa do órgão, o recurso foi considerado "incabível",
por isso, o mérito não será apreciado pela Corte. A Procuradoria Geral
da República (PGE), que demandou o recurso do governo, afirma que mérito
deve ser direcionado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).</div>
<div style="text-align: justify;">
Até por volta das 11h desta terça-feira (12), professores informaram ao <strong>G1</strong> que não receberam o pagamento dos salários.</div>
<div style="text-align: justify;">
O <a href="http://g1.globo.com/bahia/noticia/2012/04/estado-vai-cortar-ponto-de-professores-grevistas-na-bahia.html">corte </a>nos
pontos dos profissionais grevistas foi comunicado às 33 diretorias
regionais, na capital e no interior do estado, no dia 18 de abril. A
medida foi baseada, segundo a Secretaria de Educação, na decisão do
próprio TJ-BA, que determinou a <a href="http://g1.globo.com/bahia/noticia/2012/04/justica-da-bahia-decreta-ilegalidade-da-greve-dos-professores-estaduais.html">ilegalidade </a>do movimento grevista. No <a href="http://g1.globo.com/bahia/noticia/2012/05/procuradoria-vai-recorrer-contra-liminar-para-pagamento-de-grevistas.html">recurso</a>
acerca do pagamento dos salários, a PGE argumentou que pagar salários
vai de encontro com a declaração de ilegalidade afirmada pela Justiça
baiana.</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong> </strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Negociação</strong><br /> </div>
<div style="text-align: justify;">
Representantes do sindicato dos professores estaduais (APLB) se <a href="http://g1.globo.com/bahia/noticia/2012/06/professores-pedem-novamente-para-arcebispo-mediar-fim-de-greve-na-ba.html">reuniram </a>na
sexta-feira (8) com o arcebispo primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger,
na Residencia Episcopal, em Salvador, para abordar medidas que ajudem a
por fim à greve no ensino público. O secretário-geral da APLB, Claudemir
Nonato, afirma a categoria fez dois pedidos ao líder católico.</div>
<div style="text-align: justify;">
"Primeiro, queremos que ele tente com o governo um possível diálogo,
para que possa sentar e discutir o fim da greve. Segundo, queremos que o
governo apresente para a categoria a proposta que foi feita à imprensa,
de forma escrita", explica o sindicalista. A proposta do governo foi
foco de uma reunião entre o sindicato, a secretaria de Administração e o
Ministerio Público Estadual. Na ocasião, os sindicalistas <a href="http://g1.globo.com/bahia/noticia/2012/06/um-dia-apos-receberem-proposta-professores-mantem-greve-na-bahia.html">discordaram </a>do apresentado.<br /><br />
Claudemir Nonato afirma ainda que o movimento está disposto a abdicar
de atuais exigências no sentido de retomar as atividades o mais breve
possível. Por isso, o comando de greve se reúne no sábado (9) para
elaborar uma contraproposta, que será apresentada aos professores na
assembleia marcada para as 9h do dia 12 de junho (terça-feira). A
contraproposta, segundo ele, tem como base a do governo. "Vamos nos
reunir de antemão e formular a contraproposta", diz.</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong> </strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Proposta</strong><br /> </div>
<div style="text-align: justify;">
A proposta feita pelo governo prevê reajuste salarial de 22% para
aqueles professores que não têm ensino superior. Outros professores
teriam os 6,5% aprovados na Assembleia Legislativa da Bahia, além de
dois avanços, de 7 a 7,5%, nos meses de novembro deste ano e abril de
2013, respectivamente. O total seria de 22% para os professores que
estão em atividade. No entanto, para ter direito ao aumento, os
professores teriam que ter presença regular em cursos de qualificação
promovidos pelo governo.</div>
<div style="text-align: justify;">
"Ela vai atingir 90% a 100% de quem está na ativa. Não estamos falando
de provas, nós estamos falando de cursos de qualificação. Ninguém tem
que fazer prova, tem que estar presente no curso, se qualificou para
poder fazer jus a uma promoção", explica o governador Jaques Wagner.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O sindicato aponta, por outro lado, que a proposta não contempla os
professores aposentados, em licença médica e estágio probatório. Afirma
ainda que o governo estaria colocando cursos de qualificação no lugar da
prova de desempenho, avaliação feita todos os anos, que concede avanços
na carreira e aumento de salários a um número limitado de professores.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A categoria insiste na exigência do cumprimento do acordo de novembro
de 2011, indicando que o governo se comprometeu a dar a todos os
professores reajuste de 22,22%, estabelecido pelo Ministério da Educação
como piso nacional do magistério. "Entedemos que não é preciso ter esse
caráter [a promoção]. Que pode ser feito de forma automática, sem
curso, sem nenhuma restrição", opina Marlene Betros, vice-coordenadora
da APLB.</div>
</div>
</div>
</div>HILÁRIO SOUZAhttp://www.blogger.com/profile/03045985614510679730noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4685168513533522550.post-84631683511056813782012-06-09T15:32:00.004-03:002012-06-09T15:32:50.882-03:00TEIXEIRA DE FREITAS VAI SEDIAR EXAME DE ORDEM DA OAB<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">TEIXEIRA DE FREITAS VAI SEDIAR EXAME DE ORDEM DA OAB, A PARTIR DE AGOSTO DE 2012.</span><br style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><br style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">A Subseção de Teixeira de Freitas está em festa. A Seccional, cumprindo promessa feita aos advogados daquela cidade, obteve aprovação, pelo Conselho Federal, para que a Subseção de Teixeira de Freitas venha a ser uma das Subsedes, no Estado da Bahia, para a realização do Exame de Ordem.</span><br style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><br style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Assim, a partir do 8.º Exame de Ordem, cuja inscrição será aberta em agosto próximo, os bacharéis em direito daquela região farão o seu exame em Teixeira de Freitas.</span><br style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><br style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">O Edital de abertura das inscrições será publicado em 1.º de agosto. Os candidatos poderão se inscrever entre os dias 1.º e 17 de agosto; a prova objetiva será realizada em 9 de setembro e a prático-profissional,em 21 de outubro.</span><br style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><br style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> <span style="font-size: x-small;">Por: Liberdadenews/Ascom</span></span></div>HILÁRIO SOUZAhttp://www.blogger.com/profile/03045985614510679730noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4685168513533522550.post-64398754259354031782012-06-09T15:08:00.003-03:002012-06-09T15:08:56.198-03:00STF não julgou mérito sobre pagamento de salários a professores em greve<div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">
O Governo do Estado, por meio da Procuradoria Geral do Estado (PGE),
esclarece que não houve julgamento do mérito do recurso impetrado pela
PGE, que trata do pagamento de salários dos professores estaduais em
greve. O Supremo Tribunal Federal (STF) se considerou incapaz de julgar o
recurso, indicando que o mérito deve ser direcionado ao Superior
Tribunal de Justiça (STJ).<br /><br />O procurador geral do Estado, Rui
Moraes Cruz, informou que ainda neste sábado (9), será impetrado recurso
junto ao STJ, em Brasília.</div>
<br />
<span style="font-size: x-small;">Fonte: SECOM - Secretaria de Comunicação Social do Governo da Bahia </span>HILÁRIO SOUZAhttp://www.blogger.com/profile/03045985614510679730noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4685168513533522550.post-68209367045699405702012-06-08T23:05:00.002-03:002012-06-08T23:14:00.486-03:00STF considera 'incabível' recurso da Bahia sobre salários de professores<h2 style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">
<span style="font-size: small;">Recurso pedia suspensão de liminar que determinava pagamento de salários.<br />Professores da rede estadual estão em greve há 59 dias em todo o estado. </span></h2>
<div class="materia-assinatura-linha" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">
</div>
<div class="materia-assinatura-letra" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">
<div class="materia-assinatura">
<div class="vcard author">
<span style="font-size: x-small;"><b class="fn">Tatiana Maria Dourado</b> <span class="adr"><span class="locality">- Do G1 BA</span>
</span></span>
</div>
</div>
</div>
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<div class="listar-comentarios-topo botao-listar-comentarios glbComentarios-botao-topo">
<br /></div>
</div>
<div style="color: black; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">
O presidente Carlos Ayres Britto, ministro do Supremo Tribunal Federal
(STF), negou seguimento ao recurso do Governo da Bahia que pretendia
suspender a liminar concedida pelo Tribunal de Justiça (TJ-BA)
determinando o <a href="http://g1.globo.com/bahia/noticia/2012/05/tj-ba-determina-pagamento-dos-salarios-dos-professores-grevistas.html">pagamento</a> dos salários dos professores estaduais. A categoria está em greve há 59 dias em campanha por reajuste salarial.</div>
<div style="color: black; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: black; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">
A decisão do Supremo foi proferida nesta sexta-feira (8) e deve ser
publicada no Diário Oficial de Justiça no início da próxima semana.
Segundo a assessoria de imprensa do órgão, o recurso foi considerado
"incabível", por isso, o mérito não será apreciado pela Corte. "É um
balsâmo, alivia muito e dá mais gás ao movimento. Depois de meses de
salários confiscados, o Supremo dá um presente desses antes do dia dos
namorados", comemora o presidente do sindicato da categoria (APLB), Rui
Oliveira.</div>
<div style="color: black; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: black; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">
O <a href="http://g1.globo.com/bahia/noticia/2012/04/estado-vai-cortar-ponto-de-professores-grevistas-na-bahia.html">corte </a>nos
pontos dos profissionais grevistas foi comunicado às 33 diretorias
regionais, na capital e no interior do estado, no dia 18 de abril. A
medida foi baseada, segundo a secretaria de Educação, na decisão do
próprio TJ-BA, que determinou a <a href="http://g1.globo.com/bahia/noticia/2012/04/justica-da-bahia-decreta-ilegalidade-da-greve-dos-professores-estaduais.html">ilegalidade </a>do movimento grevista. No <a href="http://g1.globo.com/bahia/noticia/2012/05/procuradoria-vai-recorrer-contra-liminar-para-pagamento-de-grevistas.html">recurso</a>
acerca do pagamento dos salários, a Procuradoria Geral do Estado (PGE)
argumentou que pagar salários vai de encontro com a declaração de
ilegalidade afirmada pela Justiça baiana.</div>HILÁRIO SOUZAhttp://www.blogger.com/profile/03045985614510679730noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4685168513533522550.post-52056583819635673682012-06-08T16:07:00.003-03:002012-06-08T16:07:45.769-03:00<!--[if gte mso 9]><xml>
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<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><em><span style="background: white; color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-style: normal;">“EU</span></em><span class="apple-converted-space"><span style="background: white; color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif";"> </span></span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: white; color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif";">SEI QUE<span class="apple-converted-space"> </span></span></b><b><em><span style="background: white; color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-style: normal;">NÃO SOU NADA</span></em><span class="apple-converted-space"><span style="background: white; color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif";"> </span></span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: white; color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif";">E QUE TALVEZ NUNCA TENHA TUDO. </span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: white; color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif";">À PARTE
ISSO,<span class="apple-converted-space"> </span></span></b><b><em><span style="background: white; color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-style: normal;">EU</span></em><span class="apple-converted-space"><span style="background: white; color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif";"> </span></span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: white; color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif";">TENHO EM MIM TODOS OS SONHOS DO MUNDO”.</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="background: none repeat scroll 0% 0% white; color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif";">(Fernando Pessoa)</span></b></div>HILÁRIO SOUZAhttp://www.blogger.com/profile/03045985614510679730noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4685168513533522550.post-85585242149439906872012-06-08T16:03:00.003-03:002012-06-08T16:18:57.638-03:00A GREVE DOS PROFESSORES ESTADUAIS E A MEDIOCRIDADE DO GOVERNO WAGNER<span style="font-size: x-small;">segunda-feira, 04/06/2012 </span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="line-height: 115%;">REDAÇÃO DO JORNAL DA MÍDIA</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="line-height: 115%;">A greve dos professores da rede estadual de ensino completa
esta semana inacreditáveis dois meses. E o que é pior: sem qualquer sinal de
acordo. De um lado, os trabalhadores incansáveis, coesos, unidos, apesar do
maltrato, da falta de dinheiro, da luz cortada, da fome. Do l<span class="textexposedshow">ado do governo, o descaso, o desleixo, um governador de
uma frieza espantosa, um secretário de Educação incapaz de se fazer ouvir e ser
notado numa crise desse porte. No meio de tudo isso, uma Justiça patética, que
manda, todo mundo ouve e ninguém obedece, e um milhão de sofridos estudantes
com o ano letivo comprometido. Se a educação pública da Bahia já era um horror,
com esta paralisação mergulhou definitivamente no fundo do poço.</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span class="textexposedshow"><span style="line-height: 115%;">Jaques Wagner – o governador campeão
de viagens internacionais, conforme matéria publicada na semana passada pelo
jornal O Globo – nega ter firmado qualquer acordo com os professores para
concessão de um aumento de 22,22% à categoria. É mesmo, governador? Quer dizer
então que os 50 mil profissionais de educação - a maioria absoluta gente séria
e do bem – de norte a sul da Bahia, de diferentes raças, credos e religiões,
resolveram se unir na mentira para enganar a opinião pública e prejudicar os
estudantes? É sério?</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span class="textexposedshow"><span style="line-height: 115%;">Apontar culpados ou inocentes a esta
altura do ano letivo nem vale mais a pena. Mas não podemos perder de vista uma
coisa: cabe ao governo – sim, ao governo – agir, tomar a iniciativa e resolver
o problema. Para isto foi eleito e é isso que a sociedade cobra e espera dele:
soluções para as crises.</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span class="textexposedshow"><span style="line-height: 115%;">É preciso negociar, ceder um pouco,
ter boa vontade, oferecer algum percentual de aumento, ter humildade,
reconhecer o erro ao assinar aquele documento prometendo o tal reajuste. Algum
mal nisso? Não, Nenhum. Isso é fazer política. Mas o que faz Wagner? Empurra o
problema com a barriga. Pior: atropela a sua brilhante história de líder
sindical.</span></span><span style="line-height: 115%;"><br />
<br />
<span class="textexposedshow">Intransigente, o governador mandou cortar os
salários dos professores. O plano era a seguinte: sem dinheiro, os professores
não teriam como comprar, consumir, pagar as contas em dia. Logo ficariam
famintos. Desesperados, cederiam e voltariam ao trabalho mansinhos, mansinhos.</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span class="textexposedshow"><span style="line-height: 115%;">Parece piada, mas é verdade: o
governo baiano do Partido dos Trabalhadores aposta na fome dos professores –
isso mesmo, na fome, no que há de mais perverso e horroroso na vida humana –
para acabar com o movimento grevista. Inacreditável.</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span class="textexposedshow"><span style="line-height: 115%;">O governo só não contava com a
resistência dos professores. Eles não recuam. Chega a ser comovente. E olha que
tem muitos trabalhadores passando fome, como queria o governo, com contas
atrasadas, vivendo de favor, pedindo dinheiro emprestado a agiotas, se
endividando em bancos, deprimidos. Mas não abrem mão do que consideram justo e
legítimo. Resultado: os estudantes, pais de alunos e a maioria absoluta da
população simpatizam com o movimento.</span></span><span style="line-height: 115%;"><br />
<br />
<span class="textexposedshow">E o governo? Ficou sozinho nessa, isolado,
constrangido. E os deputados e senadores da esquerda, aliados de Wagner? Que
papelão, hein? Um vexame.</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span class="textexposedshow"><span style="line-height: 115%;">Governador, cortar o ponto pode até
ser legal juridicamente, mas numa greve como essa é imoral, indecente e
vergonhoso. É golpe baixo, baixíssimo. O PT baiano maltrata, sem dó nem
piedade, o seu maior ativo: o apoio e a cumplicidade do movimento sindical.
Pobres trabalhadores.</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span class="textexposedshow"><span style="line-height: 115%;">Pobre Bahia. Depois de sofrer durante
anos com as malvadezas de ACM agora pena</span></span><span style="line-height: 115%;"><span class="textexposedshow"> com as perversidades do galego. Em comum entre eles
só a cabeça branca. Mas só isso, viu? O governo atual mergulhou na
mediocridade. Seu legado é sofrível, pífio.</span></span></span></div>HILÁRIO SOUZAhttp://www.blogger.com/profile/03045985614510679730noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4685168513533522550.post-60709812620368705132012-06-08T15:56:00.005-03:002012-06-08T16:17:57.561-03:00'Greve pode entrar pelo São João', diz sindicato dos professores estaduais<div class="materia-titulo">
<h1 class="entry-title">
<span style="font-size: small;">Nova assembleia que decide sobre movimento foi agendada para dia 12.</span></h1>
<h2>
<span style="font-size: small;">Categoria rejeitou proposta apresentada pelo governo nesta semana.</span></h2>
</div>
<div class="materia-assinatura-linha">
</div>
<div class="materia-assinatura-letra">
<div class="materia-assinatura">
<div class="vcard author">
<span style="font-size: x-small;"><span class="adr">
<span class="locality">Do G1 BA, com informações da TV Bahia</span>
</span></span>
</div>
</div>
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<br /></div>
</div>
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</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
Representantes dos professores da rede estadual, em greve há 58 dias,
realizaram reunião nesta quinta-feira (7) para analisar mais uma vez a
proposta do governo, já <a href="http://g1.globo.com/bahia/noticia/2012/06/um-dia-apos-receberem-proposta-professores-mantem-greve-na-bahia.html">rejeitada </a>em assembleia. A reunião foi feita no prédio da Assembleia Legislativa da Bahia, em Salvador, mas não gerou novidades.</div>
<div style="text-align: justify;">
O comando de greve agendou nova assembleia geral da categoria para a
terça-feira (12), às 9h, no mesmo local, com objetivo de decidir os
rumos do movimento. "Esperamos negociar, estamos dispostos, mas se o
governo insistir em não enviar proposta real, concreta, a greve pode
entrar pelo São João", diz o presidente do sindicato dos professores
(APLB), Rui Oliveira.</div>
<div style="text-align: justify;">
O Governo da Bahia diz que apresentou proposta consistente e aguarda
que os professores reavaliem a posição de não retornar as aulas. A
proposta prevê reajuste salarial de 22% para os profissionais que não
têm ensino superior. Outros professores teriam os 6,5% na Assembleia
Legislativa da Bahia, além de dois avanços, de 7 a 7,5%, nos meses de
novembro deste ano e abril de 2013, respectivamente. O total seria de
22% para os professores que estão em atividade. No entanto, para ter
direito ao aumento, os professores teriam que ter presença regular em
cursos de qualificação promovidos pelo governo.</div>
<div class="saibamais componente_materia" style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
"Ela vai atingir 90% a 100% de quem está na ativa. Não estamos falando
de provas, nós estamos falando de cursos de qualificação. Ninguém tem
que fazer prova, tem que estar presente no curso, se qualificou para
poder fazer jus a uma promoção", explica o governador Jaques Wagner.</div>
<div style="text-align: justify;">
O sindicato aponta, por outro lado, que a proposta não contempla os
professores aposentados, em licença médica e estágio probatório. Afirma
ainda que o governo estaria colocando cursos de qualificação no lugar da
prova de desempenho, avaliação feita todos os anos, que concede avanços
na carreira e aumento de salários a um número limitado de professores.</div>
<div style="text-align: justify;">
A categoria insiste na exigência do cumprimento do acordo de novembro
de 2011, indicando que o governo se comprometeu a dar a todos os
professores reajuste de 22,22%, estabelecido pelo Ministério da Educação
como piso nacional do magistério. "Entedemos que não é preciso ter esse
caráter [a promoção]. Que pode ser feito de forma automática, sem
curso, sem nenhuma restrição", opina Marlene Betros, vice-coordenadora
da APLB.</div>
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</div>
</div>
<b>Proposta reapresentada</b><br />
<div style="text-align: justify;">
Wagner falou sobre a proposta em declaração feita na manhã de segunda-feira (4) em <a href="http://g1.globo.com/bahia/noticia/2012/06/governador-apresenta-proposta-para-professores-grevistas-na-bahia.html">entrevista</a>
à TV Bahia. Na ocasião, o governador disse que o reajuste seria em
outubro de 2012 e abril de 2013, mas o Governo do Estado enviou nota
oficial corrigindo a informação, substituindo o mês de outubro pelo mês
de novembro. O governador disse ainda que as propostas serão cumpridas
apenas após o retorno às salas de aula.</div>HILÁRIO SOUZAhttp://www.blogger.com/profile/03045985614510679730noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4685168513533522550.post-73005464518187644482012-06-08T15:42:00.003-03:002012-06-08T16:18:43.264-03:00Filosofia do Direito será cobrada no Exame de Ordem<div class="materia-titulo">
<h1 class="entry-title">
<span style="font-size: small;">Mudança vale para os exames de 2013.</span><span style="font-size: small;"> </span></h1>
<h1 class="entry-title">
<span style="font-size: small;">Medida foi tomada para adequar a prova à grade curricular dos cursos. </span></h1>
</div>
<div class="materia-assinatura-linha">
</div>
<div class="materia-assinatura-letra">
<div class="materia-assinatura">
<div class="vcard author">
<span class="adr">
<span class="locality">Do G1, em São Paulo</span>
</span>
</div>
</div>
</div>
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<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
A partir de 2013, serão cobrados conhecimentos em filosofia do direito
na primeira fase do exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A
decisão foi tomada pelo colegiado de presidentes e pela coordenadoria do
exame.</div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo Walter de Agra Junior, presidente da comissão nacional do Exame
de Ordem, a medida foi tomada para adequar o exame à grade curricular
dos cursos de direito. Ainda, de acordo com Agra, haverá duas questões
sobre filosofia do direito, mas o número total de perguntas não vai
aumentar, permanece 80. Não haverá mudanças na segunda fase do exame.</div>
<div class="saibamais componente_materia" style="text-align: justify;">
<b><br /></b>
</div>
<div style="text-align: justify;">
O último exame da OAB foi aplicado no domigo (27). A prova teve 111.909
inscritos, que fizeram as provas em 163 pontos em todo o país.</div>
<div style="text-align: justify;">
Foram 80 questões de múltipla escolha que, segundo o edital, envolveram
as disciplinas profissionalizantes obrigatórias e integrantes do
currículo mínimo do curso de Direito, além de Direitos Humanos, Código
do Consumidor, Estatuto da Criança e do Adolescente, Direito Ambiental,
Direito Internacional e o Estatuto da Advocacia da OAB.</div>
<div style="text-align: justify;">
É preciso acertar o mínimo de 40 questões para passar para a segunda
fase, que será no dia 8 de julho. Na segunda fase, o candidato terá de
redigir uma peça processual e responder a quatro questões sob a forma de
situações-problema.</div>
<div style="text-align: justify;">
Quem quiser interpor recurso à prova objetiva tem das 12h do dia 7 de
junho de 2012 às 12h do dia 10 de junho de 2012. O resultado preliminar
da prova objetiva será divulgado no dia 7 de junho e o resultado final,
em 19 de junho, quando também é publicado o gabarito oficial.</div>
<div style="text-align: justify;">
A aprovação no exame é requisito necessário para a inscrição nos
quadros da OAB como advogado. O resultado final do exame sai depois do
gabarito da segunda fase, que terá a versão preliminar divulgada no dia
27 de julho.</div>HILÁRIO SOUZAhttp://www.blogger.com/profile/03045985614510679730noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4685168513533522550.post-43046933251505662962012-06-08T15:39:00.003-03:002012-06-08T16:17:24.922-03:00LISTA PREMILIMINAR DE APROVADOS NA 1ª FASE DO EXAME DA OAB<div class="materia-titulo">
<h1 class="entry-title">
<span style="font-size: small;">Mais de 32 mil candidatos seguem para a segunda fase do exame. </span></h1>
<h2>
<span style="font-size: small;">
Prova prático-profissional será realizada no dia 8 de julho.</span></h2>
</div>
<div class="materia-assinatura-linha">
</div>
<div class="materia-assinatura-letra">
<div class="materia-assinatura">
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<span class="locality">Do G1 em São Paulo</span>
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</div>
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<br />
<a href="http://estaticog1.globo.com/2012/07/resultado-preliminar-1-fase.pdf" target="_blank">VEJA OS APROVADOS NA PRIMEIRA FASE DO EXAME DA OAB</a><br />
<ul>
</ul>
</div>
<div class="materia-conteudo entry-content" id="materia-letra" style="text-align: justify;">
<div>
<div>
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) divulgou, nesta quinta-feira (7),
o resultado preliminar da primeira fase do VII Exame de Ordem. <a href="http://estaticog1.globo.com/2012/07/resultado-preliminar-1-fase.pdf" target="_blank">Faça o download do arquivo em pdf</a>.<br />
Mais de 32 mil dos 111.909 inscritos foram aprovados para a segunda
fase do exame, que será realizada no dia 8 de julho, o que representa
28,7% dos candidatos.<br />
O candidato que quiser apresentar recurso contra o seu resultado na
prova da primeira fase tem até as 12h deste domingo (10) para fazer no <a href="http://200.198.188.123/inscricao/oab121_recurso/" target="_blank">site da FGV Projetos</a>.
O resultado final dos aprovados na prova objetiva será divulgado no
dia 21 de junho, quando também é publicado o gabarito oficial.<br />
<div class="tabela-materia componente_materia">
<table style="margin-left: 0px; margin-right: 0px; text-align: left; width: 300px;"><thead>
<tr><th>SAIBA MAIS SOBRE O EXAME DA OAB</th>
</tr>
</thead><tbody>
<tr><td style="text-align: justify;"><b>O que diz a lei:</b><br />
O Exame da OAB se baseia no artigo 5º parágrafo XIII da
Constituição Federal: "XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho,
ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei
estabelecer"; e no Estatuto da Advocacia (lei 8.906/94): "Art. 3º O
exercício da atividade de advocacia no território brasileiro e a
denominação de advogado são privativos dos inscritos na Ordem dos
Advogados do Brasil (OAB)"</td>
</tr>
<tr><td style="text-align: justify;"><b>Quem deve participar</b><br />
Todo bacharel de direito precisa fazer o exame para poder exercer a profissão de advogado</td>
</tr>
<tr><td style="text-align: justify;"><b>Quantas provas são feitas por ano?</b><br />
São três edições por ano e o candidato que não for aprovado pode fazer a edição seguinte</td>
</tr>
<tr><td style="text-align: justify;"><b>Como é a prova?</b><br />
A prova é dividida em duas fases. A primeira fase é composta de 80
questões de múltipla escolha. Quem acertar o mínimo de 40 questões passa
para a segunda fase. Na segunda fase o candidato precisa redigir uma
peça processual e responder a quatro questões, sob a forma de
situações-problema, compreendendo as seguintes áreas de opção do
bacharel, indicada no momento da inscrição: Direito Administrativo, ireito Civil, Direito Constitucional, Direito do Trabalho, Direito
Empresarial, Direito Penal ou Direito Tributário.</td>
</tr>
<tr align="justify"><td><b>Quanto custa a taxa de inscrição?</b><br />
O candidato paga R$ 200 para fazer o exame</td>
</tr>
</tbody></table>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A prova da primeira fase, chamada de prova objetiva, teve 80 questões
de múltipla escolha que, segundo o edital, envolveram as disciplinas
profissionalizantes obrigatórias e integrantes do currículo mínimo do
curso de Direito, além de Direitos Humanos, Código do Consumidor,
Estatuto da Criança e do Adolescente, Direito Ambiental, Direito
Internacional e o Estatuto da Advocacia da OAB.</div>
<div style="text-align: justify;">
Era preciso acertar o mínimo de 40 questões para passar para a fase
seguinte do Exame da OAB. Na segunda fase, o candidato terá de redigir
uma peça processual e responder a quatro questões sob a forma de
situações-problema.</div>
<div style="text-align: justify;">
A aprovação no exame é requisito necessário para a inscrição nos
quadros da OAB como advogado. O resultado preiliminar do exame será
divulgado no dia 27 de julho. O resultado final, após os recursos, será
em 14 de agosto.</div>
</div>
</div>
</div>HILÁRIO SOUZAhttp://www.blogger.com/profile/03045985614510679730noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4685168513533522550.post-1967512401854755582012-06-08T12:14:00.002-03:002012-06-08T16:20:28.599-03:00Defensoria Pública da Bahia abre concurso para 96 vagas<div class="materia-titulo">
<h1 class="entry-title">
<span style="font-size: small;">Cargos são de nível médio e superior.</span></h1>
<h2>
<span style="font-size: small;">Os salários vão de R$ 1.080,92 a R$ 2.191,88.</span></h2>
</div>
<div class="materia-assinatura-linha">
<a href="http://www.selecao.uneb.br/dpe2012/" target="_blank">Veja o edital no site da Universidade do Estado da Bahia</a></div>
<div class="saibamais componente_materia">
<ul>
</ul>
</div>
<div style="text-align: justify;">
A Defensoria Pública Geral do Estado da <a class="premium-tip" href="http://g1.globo.com/topico/bahia.html">Bahia</a>
(DPE/BA) divulgou edital de processo seletivo para 96 vagas em cargos
de nível médio e superior. Os salários variam de R$ 1.080,92 a R$
2.191,88.</div>
<br />
<br />
<div class="tabela-materia componente_materia">
<table><thead>
<tr><th>Defensoria Pública Geral do Estado da Bahia</th>
</tr>
</thead><tbody>
<tr><td><b>Inscrições</b></td>
</tr>
<tr><td>De 11 a 18 de junho</td>
</tr>
<tr><td><b>Vagas</b></td>
</tr>
<tr><td>96</td>
</tr>
<tr><td><b>Salário</b></td>
</tr>
<tr><td>De R$ 1.080,92 a R$ 2.191,88</td>
</tr>
<tr><td><b>Taxa</b></td>
</tr>
<tr><td>R$ 35 e R$ 50</td>
</tr>
<tr><td><b>Prova</b></td>
</tr>
<tr><td>15 de julho</td>
</tr>
</tbody></table>
</div>
<div style="text-align: justify;">
O cargo de nível superior é para técnico de nível superior nas áreas de
direito, administração, contabilidade, psicologia, serviço social,
secretariado, pedagogia, arquitetura, biblioteconomia, tecnologia da
informação, jornalismo e designer gráfico.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A vaga de nível médio é para técnico de nível médio nas funções de motorista e agente administrativo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As inscrições podem ser feitas entre os dias 11 e 18 de junho pelo site <a href="http://www.selecao.uneb.br/dpe2012/" target="_blank">www.selecao.uneb.br/dpe2012</a>. A taxa é de R$ 35 para nível médio e R$ 50 para nível superior.</div>
<div style="text-align: justify;">
As provas objetivas serão aplicadas no dia 15 de julho, no período da manhã.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O processo seletivo tem um ano de validade e pode ser prorrogado pelo mesmo período.</div>
<br />
Postado de g1.globo.com/bahiaHILÁRIO SOUZAhttp://www.blogger.com/profile/03045985614510679730noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4685168513533522550.post-77389196592318587802012-06-08T12:10:00.002-03:002012-06-08T12:10:32.336-03:00<!--[if gte mso 9]><xml>
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<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><span style="background: none repeat scroll 0% 0% white; color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;">♫...Ah,
se ao te conhecer,</span><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><br />
<span style="background: none repeat scroll 0% 0% white;">Dei pra sonhar, fiz tantos desvarios</span><br />
<span style="background: none repeat scroll 0% 0% white;">Rompi com o mundo, queimei meus navios</span><br />
<span style="background: none repeat scroll 0% 0% white;">Me diz pra onde é que ainda posso ir...</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><span style="background: none repeat scroll 0% 0% white; color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;">...Se
entornaste a nossa sorte pelo chão</span><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><br />
<span style="background: none repeat scroll 0% 0% white;">Se na bagunça do teu coração</span><br />
<span style="background: none repeat scroll 0% 0% white;">Meu sangue errou de veia e se perdeu...♫</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><span style="background: none repeat scroll 0% 0% white; color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;">(CHICO
BUARQUE – Eu te amo)</span></span></div>HILÁRIO SOUZAhttp://www.blogger.com/profile/03045985614510679730noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4685168513533522550.post-61532079599526089122012-06-08T12:05:00.003-03:002012-06-08T16:21:07.187-03:00Robin Gibb, do Bee Gees, será enterrado nesta sexta na Inglaterra<div class="materia-titulo">
<h1 class="entry-title">
<span style="font-size: small;">Cerimônia privada vai acontecer em Thame, cidade natal do músico.</span></h1>
<h2>
<span style="font-size: small;">Ele morreu em 20 de maio aos 62 anos por causa de um câncer.</span></h2>
</div>
<div class="materia-assinatura-linha">
</div>
<div class="materia-assinatura-letra">
<div class="materia-assinatura">
<div class="vcard author">
<span class="adr">
<span class="locality">Da France Presse</span>
</span>
</div>
</div>
</div>
<div class="compartilhamento-materia">
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<div class="listar-comentarios-topo botao-listar-comentarios glbComentarios-botao-topo">
<br /></div>
</div>
<div class="materia-conteudo entry-content" id="materia-letra">
<div>
<div>
<div class="foto componente_materia midia-largura-300">
<img alt="O cantor Robin Gibb (Foto: Divulgação)" height="225" src="http://s2.glbimg.com/ewc-dlW12EaHkFpge2KdnEWECpFz42JmW2-vb60QPixIoz-HdGixxa_8qOZvMp3w/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2011/03/16/gibb.jpg" title="O cantor Robin Gibb (Foto: Divulgação)" width="300" /><b></b></div>
<div class="foto componente_materia midia-largura-300">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
O funeral do ex-integrante dos <a class="premium-tip" href="http://g1.globo.com/topico/bee-gees.html">Bee Gees</a>,
Robin Gibb, falecido em 20 de maio, será realizado nesta sexta-feira
(7) em sua localidade natal de Thame, centro da Inglaterra, em cerimônia
privada. Gibb faleceu aos 62 anos depois de perder uma longa batalha
contra um câncer.</div>
<div style="text-align: justify;">
Uma carruagem com quatro cavalos deve levar o caixão de Gibb de sua
casa até a igreja de St. Mary. A família de Robin Gibb pediu a amigos e
admiradores que, ao invés de flores, enviem doações para organizações
infantis na Ilha de Man, onde o músico nasceu antes de imigirar aos 9
anos para a Austrália.</div>
<div style="text-align: justify;">
Robin Gibb ficou hospitalizado há mais de um mês em Londres, após
sofrer uma pneumonia. Os médicos já haviam diagnosticado um câncer de
colo, e depois um tumor no fígado, após uma operação em 2010 para
corrigir uma má formação intestinal hereditária.</div>
<div style="text-align: justify;">
Junto a Barry e Maurice, Robin Gibb alcançou a fama nos anos 70 com
sucessos como "How deep is your love", "Stayin' alive" e "Night fever". A
banda atingiu um recorde de vendas de mais de 200 milhões de discos
após seus primeiros sucessos, na década de 60.</div>
<div style="text-align: justify;">
Com a morte de Robin, que tinha uma inconfundível voz de falsete, o
mais velho dos três irmãos, Barry, de 65 anos, é o último sobrevivente
de um dos grupos mais conhecidos da música pop.</div>
<div style="text-align: justify;">
Maurice, o irmão gêmeo de Robin, que também fazia parte do trio,
faleceu aos 53 anos em 2003, de uma oclusão intestinal. Andy, o irmão
mais novo, morreu com apenas 30 anos, de um problema cardíaco provocado
pelo uso de cocaína.</div>
</div>
</div>
</div>HILÁRIO SOUZAhttp://www.blogger.com/profile/03045985614510679730noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4685168513533522550.post-82959871458976480122011-03-29T17:46:00.000-03:002011-03-29T17:48:59.313-03:00MORRE, AOS 79 ANOS, O EX-VICE JOSÉ ALENCAR<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px; "><h1 style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 0px; padding-bottom: 15px; padding-left: 0px; font-size: 1.8em; font: normal normal bolder 1.8em/normal Arial, Helvetica, sans-serif; ">Após 13 anos de luta contra o câncer, José Alencar morre em São Paulo aos 79 anos</h1><span class="autor" style="font: normal normal normal 0.8em/normal Arial, Helvetica, sans-serif; ">Do UOL Notícias<br />Em São Paulo</span><div id="fb-twitter" style="clear: both; height: 25px; margin-top: 15px; margin-right: 0px; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; "><div id="twitter" style="margin-top: 2px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; float: left; "><iframe allowtransparency="true" frameborder="0" scrolling="no" tabindex="0" class="twitter-share-button twitter-count-horizontal" src="http://platform0.twitter.com/widgets/tweet_button.html?_=1301431603260&count=horizontal&lang=en&related=UOLHomepage&text=Ap%C3%B3s%2013%20anos%20de%20luta%20contra%20o%20c%C3%A2ncer%2C%20Jos%C3%A9%20Alencar%20morre%20em%20S%C3%A3o%20Paulo%20aos%2079%20anos&url=http%3A%2F%2Fnoticias.uol.com.br%2Fpolitica%2F2011%2F03%2F29%2Fapos-13-anos-de-luta-contra-o-cancer-jose-alencar-morre-em-sao-paulo-aos-79-anos.jhtm&via=UOLNoticias" title="Twitter For Websites: Tweet Button" style="width: 110px; height: 20px; "></iframe></div><div id="modMateriaFBLike" style="width: 300px; height: 25px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; clear: none; float: left; "><fb:like layout="standard" action="recommend" show_faces="false" width="580" class=" fb_edge_widget_with_comment fb_iframe_widget" style="height: 25px !important; 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">Comentários <span class="cor-texto" style="color: rgb(202, 0, 0); ">[607]</span></a></p></div></div><div class="modalbumfotos modulos carregado" style="font-size: 10px; position: relative; margin-bottom: 10px; border-top-width: 1px; border-top-style: solid; border-top-color: rgb(83, 83, 83); clear: both; min-height: 300px; background-image: none; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; "><div class="conteudo"><div id="albumHTML1301431606291"><div id="headerAlbumEmbed" style="background-color: rgb(26, 26, 26); min-height: 30px; "><div id="ferramentasAlbumEmbed" style="float: right; padding-right: 10px; "><a href="http://noticias.uol.com.br/album/josealencar_album.jhtm#fotoNav=42" class="btAlbum" title="Acesse o Álbum" id="btVerAlbumMaior" style="text-decoration: none; color: rgb(102, 102, 102); font: normal normal normal 12px/40px Arial, Helvetica, sans-serif; display: block; cursor: pointer; "><span style="background-image: url(http://img.uol.com.br/libs/album-embed-images-novo.png); background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: initial; float: left; display: block; width: 16px; height: 17px; margin-top: 12px; margin-right: 5px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; background-position: 0px 0px; background-repeat: no-repeat no-repeat; "></span>Ver em tamanho maior</a></div><h3 style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 12px; padding-right: 10px; padding-bottom: 12px; padding-left: 10px; font: normal normal bolder 14px/normal Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(255, 255, 255); ">Veja imagens da trajetória de Alencar</h3></div><div id="thumbsAlbumEmbed" style="position: relative; z-index: 11; "><div class="thumbsAba" style="background-image: url(http://img.uol.com.br/libs/album-embed-images-novo.png); background-attachment: initial; 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background-clip: initial; background-color: rgb(51, 51, 51); width: 583px; z-index: 11; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; "><div class="ant antDesativado" style="background-image: url(http://img.uol.com.br/libs/album-embed-images-novo.png); background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: initial; position: absolute; top: 0px; width: 13px; height: 24px; border-top-width: 31px; border-right-width: 8px; border-bottom-width: 31px; border-left-width: 8px; border-top-style: solid; border-right-style: solid; border-bottom-style: solid; border-left-style: solid; border-top-color: rgb(51, 51, 51); border-right-color: rgb(51, 51, 51); border-bottom-color: rgb(51, 51, 51); border-left-color: rgb(51, 51, 51); left: 0px; z-index: 1; background-position: -14px -43px; background-repeat: no-repeat no-repeat; "></div><a href="http://noticias.uol.com.br/politica/2011/03/29/apos-13-anos-de-luta-contra-o-cancer-jose-alencar-morre-em-sao-paulo-aos-79-anos.jhtm" id="thumbsReguaAnt" class="ant" style="text-decoration: underline; color: black; font: normal normal bold 11px/normal arial; outline-style: none; outline-width: initial; outline-color: initial; background-image: url(http://img.uol.com.br/libs/album-embed-images-novo.png); background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: initial; position: absolute; top: 0px; width: 13px; height: 24px; border-top-width: 31px; border-right-width: 8px; border-bottom-width: 31px; border-left-width: 8px; border-top-style: solid; border-right-style: solid; border-bottom-style: solid; border-left-style: solid; border-top-color: rgb(51, 51, 51); border-right-color: rgb(51, 51, 51); border-bottom-color: rgb(51, 51, 51); border-left-color: rgb(51, 51, 51); left: 0px; z-index: 2; display: block; background-position: -14px -18px; background-repeat: no-repeat no-repeat; "></a><div id="thumbsReguaLista" style="position: relative; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-top: 0px; margin-right: 29px; margin-bottom: 0px; margin-left: 29px; text-align: center; padding-top: 2px; padding-right: 0px; padding-bottom: 2px; padding-left: 0px; "><ul style="margin-top: 2px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; list-style-type: none; position: relative; width: 11100px; list-style-position: initial; list-style-image: initial; "><li id="thumbId36" class="" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 2px; padding-right: 2px; padding-bottom: 2px; padding-left: 2px; list-style-type: none; float: left; text-align: center; background-color: rgb(51, 51, 51); border-top-width: 1px; border-right-width: 1px; border-bottom-width: 1px; border-left-width: 1px; border-top-style: solid; border-right-style: solid; border-bottom-style: solid; border-left-style: solid; border-top-color: rgb(51, 51, 51); border-right-color: rgb(51, 51, 51); border-bottom-color: rgb(51, 51, 51); border-left-color: rgb(51, 51, 51); "><a style="text-decoration: underline; color: black; font: normal normal bold 11px/normal arial; outline-style: none; outline-width: initial; outline-color: initial; clear: both; float: left; cursor: pointer; border-top-width: 1px; border-right-width: 1px; border-bottom-width: 1px; border-left-width: 1px; border-top-style: solid; border-right-style: solid; border-bottom-style: solid; border-left-style: solid; border-top-color: rgb(102, 102, 102); border-right-color: rgb(102, 102, 102); border-bottom-color: rgb(102, 102, 102); border-left-color: rgb(102, 102, 102); "><img src="http://n.i.uol.com.br/ultnot/album/josealencar_t_039.jpg" style="border-top-style: solid; border-right-style: solid; border-bottom-style: solid; border-left-style: solid; border-width: initial; border-color: initial; border-top-width: 1px; border-right-width: 1px; border-bottom-width: 1px; border-left-width: 1px; border-style: initial; border-color: initial; display: block; width: 65px; height: 65px; border-top-color: rgb(26, 26, 26); 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border-left-color: rgb(102, 102, 102); "><img src="http://n.i.uol.com.br/ultnot/album/josealencar_t_041.jpg" style="border-top-style: solid; border-right-style: solid; border-bottom-style: solid; border-left-style: solid; border-width: initial; border-color: initial; border-top-width: 1px; border-right-width: 1px; border-bottom-width: 1px; border-left-width: 1px; border-style: initial; border-color: initial; display: block; width: 65px; height: 65px; border-top-color: rgb(26, 26, 26); border-right-color: rgb(26, 26, 26); border-bottom-color: rgb(26, 26, 26); border-left-color: rgb(26, 26, 26); " /></a></li><li id="thumbId33" class="ativo" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 2px; padding-right: 2px; padding-bottom: 2px; padding-left: 2px; list-style-type: none; float: left; text-align: center; background-color: rgb(255, 255, 255); border-top-width: 1px; border-right-width: 1px; border-bottom-width: 1px; border-left-width: 1px; border-top-style: solid; 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color: black; font: normal normal bold 11px/normal arial; outline-style: none; outline-width: initial; outline-color: initial; clear: both; float: left; cursor: pointer; border-top-width: 1px; border-right-width: 1px; border-bottom-width: 1px; border-left-width: 1px; border-top-style: solid; border-right-style: solid; border-bottom-style: solid; border-left-style: solid; border-top-color: rgb(102, 102, 102); border-right-color: rgb(102, 102, 102); border-bottom-color: rgb(102, 102, 102); border-left-color: rgb(102, 102, 102); "><img src="http://n.i.uol.com.br/ultnot/album/josealencar_t_043.jpg" style="border-top-style: solid; border-right-style: solid; border-bottom-style: solid; border-left-style: solid; border-width: initial; border-color: initial; border-top-width: 1px; border-right-width: 1px; border-bottom-width: 1px; border-left-width: 1px; border-style: initial; border-color: initial; display: block; width: 65px; height: 65px; border-top-color: rgb(26, 26, 26); border-right-color: rgb(26, 26, 26); 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"><img src="http://n.i.uol.com.br/ultnot/album/josealencar_t_045.jpg" style="border-top-style: solid; border-right-style: solid; border-bottom-style: solid; border-left-style: solid; border-width: initial; border-color: initial; border-top-width: 1px; border-right-width: 1px; border-bottom-width: 1px; border-left-width: 1px; border-style: initial; border-color: initial; display: block; width: 65px; height: 65px; border-top-color: rgb(26, 26, 26); border-right-color: rgb(26, 26, 26); border-bottom-color: rgb(26, 26, 26); border-left-color: rgb(26, 26, 26); " /></a></li></ul></div><a href="http://noticias.uol.com.br/politica/2011/03/29/apos-13-anos-de-luta-contra-o-cancer-jose-alencar-morre-em-sao-paulo-aos-79-anos.jhtm" id="thumbsReguaPro" class="pro" style="text-decoration: underline; color: black; font: normal normal bold 11px/normal arial; outline-style: none; outline-width: initial; outline-color: initial; background-image: url(http://img.uol.com.br/libs/album-embed-images-novo.png); 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background-image: url(http://img.uol.com.br/libs/album-embed-nav-ant.png); background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; position: absolute; top: 0px; left: 0px; height: 304px; width: 291px; z-index: 10; outline-style: none; outline-width: initial; outline-color: initial; cursor: pointer; background-position: 0px -150px; background-repeat: no-repeat no-repeat; "></a><a class="pro" id="setaDir" style="text-decoration: underline; color: black; font: normal normal bold 11px/normal arial; background-image: url(http://img.uol.com.br/libs/album-embed-nav-pro.png); background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; position: absolute; top: 0px; right: 0px; height: 304px; width: 291px; z-index: 10; outline-style: none; outline-width: initial; outline-color: initial; cursor: pointer; background-position: 100% 50%; background-repeat: no-repeat no-repeat; "></a><div id="fullImageCenter" align="center"><img id="fullImageSrc" border="0" src="http://n.i.uol.com.br/ultnot/album/josealencar_f_042.jpg" style="border-top-style: none; border-right-style: none; border-bottom-style: none; border-left-style: none; border-width: initial; border-color: initial; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; max-width: 583px; max-height: 400px; display: block; " /></div></div><div id="fotoLegendaBox" style="position: absolute; bottom: 0px; left: 0px; z-index: 11; width: 583px; font-size: 1px; "><div class="legendaAba" style="background-image: url(http://img.uol.com.br/libs/album-embed-images-novo.png); background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: initial; width: 51px; height: 12px; cursor: pointer; position: absolute; top: -12px; left: 50%; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: -25px; background-position: 0px -77px; background-repeat: no-repeat no-repeat; "><span style="border-top-width: 5px; border-right-width: 5px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 5px; border-top-color: rgb(255, 255, 255); border-right-color: transparent; border-bottom-color: transparent; border-left-color: transparent; border-top-style: solid; border-right-style: solid; border-bottom-style: solid; border-left-style: solid; width: 0px; height: 0px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-top: 5px; margin-right: auto; margin-bottom: 0px; margin-left: auto; display: block; "></span></div><div id="fotoLegenda" style="font-size: 0px; text-align: left; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; color: rgb(255, 255, 255); background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: rgba(0, 0, 0, 0.597656); border-top-width: 1px; border-top-style: solid; border-top-color: rgb(26, 26, 26); overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; "><div class="transparencia" style="font-size: 0px; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: rgba(0, 0, 0, 0); width: 583px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; "><div class="legendaTexto" style="font: normal normal normal 13px/normal Arial, Helvetica, sans-serif; position: relative; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; "><span class="contador" style="font: normal normal normal 11px/normal Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(153, 153, 153); ">Foto 42 de 74 - </span><b>8.jan.2009</b> O vice-presidente, José Alencar, durante entrevista, em Brasília <a href="http://noticias.uol.com.br/politica/2011/03/29/alencar-reclamou-dos-juros-altos-e-defendeu-posicoes-nacionalistas.jhtm" class="mais" style="text-decoration: underline; color: rgb(255, 255, 255); font: normal normal bold 11px/normal arial; font-weight: bolder; margin-left: 5px; ">Mais</a><em style="color: rgb(153, 153, 153); font: normal normal normal 11px/normal Arial, Helvetica, sans-serif; margin-left: 5px; ">Sérgio Lima/Folha Imagem</em></div></div></div></div></div></div></div></div><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 15px; padding-left: 0px; font: normal normal normal 1em/20px Arial, Helvetica, sans-serif; ">Depois de lutar por mais de 13 anos contra um câncer na região abdominal, o ex-vice-presidente da República José Alencar morreu na tarde desta terça-feira (29), aos 79 anos, em São Paulo. Alencar morreu às 14h41 em decorrência do câncer e de falência múltipla dos órgãos. O corpo dele <a href="http://noticias.uol.com.br/politica/2011/03/29/corpo-de-alencar-sera-recebido-na-base-aerea-de-brasilia-e-seguira-em-cortejo-ate-o-planalto-onde-sera-velado.jhtm" style="text-decoration: underline; color: rgb(0, 0, 0); font: normal normal normal 14px/normal arial; ">será velado</a> nesta quarta-feira (30), em Brasília.</p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 15px; padding-left: 0px; font: normal normal normal 1em/20px Arial, Helvetica, sans-serif; ">Nesse período ele foi submetido a 17 cirurgias, perdeu um rim, dois terços do estômago e partes dos intestinos delgado e grosso. Alencar era casado com Mariza Campos Gomes da Silva, pai de três filhos --Josué Christiano, Maria da Graça e Patrícia -- e avô de cinco netos (em 2001 ele passou a responder a um processo de reconhecimento de paternidade ajuizado por Rosemary de Moraes).</p><div class="modcitacao right modulos" style="font-size: 10px; float: right; "><div class="conteudo" style="width: 22em; border-top-width: 0.1em; border-right-width: 0.1em; border-bottom-width: 0.1em; border-left-width: 0.1em; border-top-style: solid; border-right-style: solid; border-bottom-style: solid; border-left-style: solid; border-top-color: rgb(239, 239, 239); border-right-color: rgb(239, 239, 239); border-bottom-color: rgb(239, 239, 239); border-left-color: rgb(239, 239, 239); margin-top: 2em; margin-right: 0px; margin-bottom: 2em; margin-left: 2em; "><p style="margin-top: 0px !important; margin-right: 0px !important; margin-bottom: 0px !important; margin-left: 0px !important; padding-top: 0.6em; padding-right: 0.6em; padding-bottom: 10px; padding-left: 0.6em; font: normal normal normal 1.4em/20px Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(102, 102, 102); line-height: 1.3em; "><img border="0" class="abreAspas" src="http://img.uol.com.br/materia-modulos/abre_aspas.gif" style="border-top-style: none; border-right-style: none; border-bottom-style: none; border-left-style: none; border-width: initial; border-color: initial; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; max-width: 20em; font-size: 10px; margin-bottom: -0.2em; " />Ele estará no nosso coração e no de todos os brasileiros. Ele deu tantos bailes nos médicos que achamos que ele poderia aguentar mais. A nossa gratidão a ele é eterna.<br />O Brasil deve muito a ele e<br />à ternura dele<img border="0" class="fechaAspas" src="http://img.uol.com.br/materia-modulos/fecha_aspas.gif" style="border-top-style: none; border-right-style: none; border-bottom-style: none; border-left-style: none; border-width: initial; border-color: initial; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; max-width: 20em; font-size: 10px; margin-bottom: -1em; " /></p><span class="fonte" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0.6em; padding-right: 0px; padding-bottom: 0.6em; padding-left: 1em; display: block; color: rgb(102, 102, 102); border-top-width: 0.07em; border-top-style: solid; border-top-color: rgb(239, 239, 239); ">Gilberto Carvalho, secretário-geral<br />da Presidência da República</span><ul class="mais" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; list-style-type: none; list-style-position: initial; list-style-image: initial; "><li style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0.6em; padding-right: 0px; padding-bottom: 0.6em; padding-left: 1em; list-style-type: none; border-top-width: 0.07em; border-top-style: solid; border-top-color: rgb(239, 239, 239); "><img border="0" class="icone" src="http://img.uol.com.br/ico_ler.gif" style="border-top-style: none; border-right-style: none; border-bottom-style: none; border-left-style: none; border-width: initial; border-color: initial; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; margin-right: 0.5em; " /><a class="mais" href="http://noticias.uol.com.br/politica/2011/03/29/ele-deu-tantos-bailes-nos-medicos-que-achamos-que-ele-poderia-aguentar-mais-diz-ministro.jhtm" style="text-decoration: underline; color: black; font: normal normal bold 11px/normal arial; line-height: 1.4em; margin-right: 0.5em; ">Acompanhe a repercussão</a></li></ul></div></div><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 15px; padding-left: 0px; font: normal normal normal 1em/20px Arial, Helvetica, sans-serif; ">O quadro clínico do empresário que ajudou a eleger Lula em 2002 e em 2006 piorou três dias antes do último Natal, quando foi internado com urgência após uma nova hemorragia abdominal provocada pelo tumor no intestino. Os médicos contiveram o sangramento, mas não puderam retirar os tecidos comprometidos pela doença, impedindo o político mineiro de se despedir do cargo em Brasília e de participar da posse da presidente Dilma Rousseff.</p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 15px; padding-left: 0px; font: normal normal normal 1em/20px Arial, Helvetica, sans-serif; ">De dezembro até os primeiros meses de 2011, o ex-vice voltou a ser internado diversas vezes, sempre em situação muito grave (<em>veja histórico abaixo</em>). Cirurgias foram descartadas nas últimas internações devido ao estado delicado de sua saúde.</p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 15px; padding-left: 0px; font: normal normal normal 1em/20px Arial, Helvetica, sans-serif; ">Em novembro de 2009, Alencar garantiu que se a saúde permitisse seria candidato ao Senado. No início do ano passado, cogitou tentar o governo de Minas Gerais. Porém, em abril, afirmou que não disputaria cargos por estar em tratamento de quimioterapia contra o câncer.</p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 15px; padding-left: 0px; font: normal normal normal 1em/20px Arial, Helvetica, sans-serif; ">"Decidi não me candidatar a nada. Vou cumprir o meu mandato até o último dia, se Deus quiser, e descer a rampa da mesma forma que subi. Subi a rampa com ele [Lula], vou descer com ele. Ele também não se afastou, vamos juntos", disse na ocasião. Proibido pelos médicos, ficou no hospital enquanto Dilma e seu sucessor, Michel Temer, recebiam o cargo no Palácio do Planalto.</p><div class="modcitacao right modulos" style="font-size: 10px; float: right; "> </div><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 15px; padding-left: 0px; font: normal normal normal 1em/20px Arial, Helvetica, sans-serif; "><object classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://active.macromedia.com/flash2/cabs/swflash.cab#version=4,0,0,0" height="487" id="thumb160x120" width="581"><br /><br /><embed bgcolor="#FFFFFF" height="487" pluginspage="http://www.macromedia.com/shockwave/download/index.cgi?P1_Prod_Version=ShockwaveFlash" quality="high" src="http://n.i.uol.com.br/infograficos/2009/doencas_jose_alencar.v3.swf" swliveconnect="FALSE" type="application/x-shockwave-flash" width="581"></embed></object></p><h3 style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><strong>Histórico</strong></h3><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 15px; padding-left: 0px; font: normal normal normal 1em/20px Arial, Helvetica, sans-serif; ">Os problemas do ex-vice-presidente com o câncer começaram em 1997, quando descobriu dois pequenos tumores malignos no rim direito e no estômago. Na ocasião, Alencar foi operado no mesmo dia.</p><div class="modleiamais right modulos pequeno" style="font-size: 10px; float: right; width: 22em; "><div class="conteudo" style="border-top-width: 0.1em; border-right-width: 0.1em; border-bottom-width: 0.1em; border-left-width: 0.1em; border-top-style: solid; border-right-style: solid; border-bottom-style: solid; border-left-style: solid; border-top-color: rgb(239, 239, 239); border-right-color: rgb(239, 239, 239); border-bottom-color: rgb(239, 239, 239); border-left-color: rgb(239, 239, 239); margin-top: 2em; margin-right: 0px; margin-bottom: 2em; margin-left: 2em; "><h3 style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0.5em; padding-right: 0.5em; padding-bottom: 0.5em; padding-left: 0.5em; font: normal normal bold 1.4em/normal arial; color: rgb(0, 0, 0); background-color: rgb(239, 239, 239); ">LEIA MAIS</h3><ul class="mais" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 1em; padding-right: 1em; padding-bottom: 1em; padding-left: 1em; list-style-type: none; list-style-position: initial; list-style-image: initial; "><li style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0.5em; padding-right: 0px; padding-bottom: 0.5em; padding-left: 1.5em; list-style-type: none; background-image: url(http://img.uol.com.br/materia-modulos/seta.gif); background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-position: 0px 0.8em; background-repeat: no-repeat no-repeat; "><a href="http://noticias.uol.com.br/politica/2011/03/29/com-o-fim-da-cpmf-ex-vice-defendeu-manutencao-do-orcamento-das-forcas-armadas.jhtm" style="text-decoration: underline; color: black; font: normal normal bold 11px/normal arial; ">Com o fim da CPMF, ex-vice defendeu manutenção do orçamento das Forças Armadas</a><img border="0" class="icone" src="http://img.uol.com.br/ico_ler.gif" style="border-top-style: none; border-right-style: none; border-bottom-style: none; border-left-style: none; border-width: initial; border-color: initial; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; margin-left: 0.5em; " /></li><li style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0.5em; padding-right: 0px; padding-bottom: 0.5em; padding-left: 1.5em; list-style-type: none; background-image: url(http://img.uol.com.br/materia-modulos/seta.gif); background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-position: 0px 0.8em; background-repeat: no-repeat no-repeat; "><a href="http://noticias.uol.com.br/politica/2011/03/29/dono-da-coteminas-alencar-ajudou-lula-a-superar-resistencia-do-empresariado.jhtm" style="text-decoration: underline; color: black; font: normal normal bold 11px/normal arial; ">Dono da Coteminas, Alencar ajudou Lula a superar resistência do empresariado</a><img border="0" class="icone" src="http://img.uol.com.br/ico_ler.gif" style="border-top-style: none; border-right-style: none; border-bottom-style: none; border-left-style: none; border-width: initial; border-color: initial; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; margin-left: 0.5em; " /></li><li style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0.5em; padding-right: 0px; padding-bottom: 0.5em; padding-left: 1.5em; list-style-type: none; background-image: url(http://img.uol.com.br/materia-modulos/seta.gif); background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-position: 0px 0.8em; background-repeat: no-repeat no-repeat; "><a href="http://noticias.uol.com.br/politica/2011/03/29/alencar-reclamou-dos-juros-altos-e-defendeu-posicoes-nacionalistas.jhtm" style="text-decoration: underline; color: black; font: normal normal bold 11px/normal arial; ">Alencar reclamou dos juros altos e defendeu posições nacionalistas</a><img border="0" class="icone" src="http://img.uol.com.br/ico_ler.gif" style="border-top-style: none; border-right-style: none; border-bottom-style: none; border-left-style: none; border-width: initial; border-color: initial; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; margin-left: 0.5em; " /></li><li style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0.5em; padding-right: 0px; padding-bottom: 0.5em; padding-left: 1.5em; list-style-type: none; background-image: url(http://img.uol.com.br/materia-modulos/seta.gif); background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-position: 0px 0.8em; background-repeat: no-repeat no-repeat; "><a href="http://noticias.uol.com.br/politica/2011/03/29/alencar-partiu-de-um-vilarejo-para-construir-empresa-que-fatura-us-24-bi-por-ano.jhtm" style="text-decoration: underline; color: black; font: normal normal bold 11px/normal arial; ">Alencar partiu de um vilarejo para construir empresa que fatura US$ 2,4 bi por ano</a><img border="0" class="icone" src="http://img.uol.com.br/ico_ler.gif" style="border-top-style: none; border-right-style: none; border-bottom-style: none; border-left-style: none; border-width: initial; border-color: initial; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; margin-left: 0.5em; " /></li><li style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0.5em; padding-right: 0px; padding-bottom: 0.5em; padding-left: 1.5em; list-style-type: none; background-image: url(http://img.uol.com.br/materia-modulos/seta.gif); background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-position: 0px 0.8em; background-repeat: no-repeat no-repeat; "><a href="http://noticias.uol.com.br/politica/2011/03/29/apos-13-anos-de-luta-contra-o-cancer-jose-alencar-morre-em-sao-paulo-aos-79-anos.jhtm" style="text-decoration: underline; color: black; font: normal normal bold 11px/normal arial; ">Após 13 anos de luta contra o câncer, José Alencar morre em São Paulo aos 79 anos</a><img border="0" class="icone" src="http://img.uol.com.br/ico_ler.gif" style="border-top-style: none; border-right-style: none; border-bottom-style: none; border-left-style: none; border-width: initial; border-color: initial; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; margin-left: 0.5em; " /></li><li style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0.5em; padding-right: 0px; padding-bottom: 0.5em; padding-left: 1.5em; list-style-type: none; background-image: url(http://img.uol.com.br/materia-modulos/seta.gif); background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-position: 0px 0.8em; background-repeat: no-repeat no-repeat; "><a href="http://www1.folha.uol.com.br/multimidia/podcasts/873262-cantanhede-alencar-provou-que-e-possivel-os-contrarios-viverem-bem.shtml" style="text-decoration: underline; color: black; font: normal normal bold 11px/normal arial; ">Eliane Cantanhêde: Alencar provou que é possível os contrários viverem bem</a><img border="0" class="icone" src="http://img.uol.com.br/ico_ler.gif" style="border-top-style: none; border-right-style: none; border-bottom-style: none; border-left-style: none; border-width: initial; border-color: initial; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; margin-left: 0.5em; " /></li><li style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0.5em; padding-right: 0px; padding-bottom: 0.5em; padding-left: 1.5em; list-style-type: none; background-image: url(http://img.uol.com.br/materia-modulos/seta.gif); background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-position: 0px 0.8em; background-repeat: no-repeat no-repeat; "><a href="http://noticias.uol.com.br/politica/2011/03/29/ele-deu-tantos-bailes-nos-medicos-que-achamos-que-ele-poderia-aguentar-mais-diz-ministro.jhtm" style="text-decoration: underline; color: black; font: normal normal bold 11px/normal arial; ">"Ele deu tantos bailes nos médicos que achamos que ele poderia aguentar mais", diz ministro</a><img border="0" class="icone" src="http://img.uol.com.br/ico_ler.gif" style="border-top-style: none; border-right-style: none; border-bottom-style: none; border-left-style: none; border-width: initial; border-color: initial; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; margin-left: 0.5em; " /></li><li style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0.5em; padding-right: 0px; padding-bottom: 0.5em; padding-left: 1.5em; list-style-type: none; background-image: url(http://img.uol.com.br/materia-modulos/seta.gif); background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-position: 0px 0.8em; background-repeat: no-repeat no-repeat; "><a href="http://noticias.uol.com.br/politica/2011/03/29/relembre-algumas-frases-de-alencar-sobre-lula-cancer-juros-economia-e-outros-assuntos.jhtm" style="text-decoration: underline; color: black; font: normal normal bold 11px/normal arial; ">Relembre algumas frases de Alencar sobre Lula, câncer e juros</a><img border="0" class="icone" src="http://img.uol.com.br/ico_ler.gif" style="border-top-style: none; border-right-style: none; border-bottom-style: none; border-left-style: none; border-width: initial; border-color: initial; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; margin-left: 0.5em; " /></li></ul></div></div><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 15px; padding-left: 0px; font: normal normal normal 1em/20px Arial, Helvetica, sans-serif; ">Submeteu-se a duas cirurgias --em 2000 e 2002-- para tratar de um câncer da próstata. Em 2006, foi a vez de um tumor retroperitonial (atrás da membrana serosa que recobre as paredes do abdome e a superfície dos órgãos digestivos).</p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 15px; padding-left: 0px; font: normal normal normal 1em/20px Arial, Helvetica, sans-serif; ">Em outubro de 2007 Alencar foi operado novamente do tumor no retroperitônio. Numa revisão da cirurgia em 20 de dezembro, foi detectado um "ponto minúsculo" na mesma região, e os médicos decidiram fazer sessões de quimioterapia para combatê-lo.</p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 15px; padding-left: 0px; font: normal normal normal 1em/20px Arial, Helvetica, sans-serif; ">Entre 12 e 19 de janeiro de 2008, ficou internado no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, por conta de uma infecção decorrente da quimioterapia. Recebeu alta aparentando fragilidade, mas com otimismo. Na ocasião, disse que queria almoçar em uma churrascaria.</p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 15px; padding-left: 0px; font: normal normal normal 1em/20px Arial, Helvetica, sans-serif; ">Depois disso, voltou a ser hospitalizado outras vezes para ser submetido a tratamentos de quimioterapia. No dia 26 de julho de 2008, Alencar admitiu em uma entrevista coletiva que estava novamente com câncer. Ele disse a jornalistas, em Brasília, que exames de rotina feitos em São Paulo mostraram "uma recorrência".</p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 15px; padding-left: 0px; font: normal normal normal 1em/20px Arial, Helvetica, sans-serif; ">Na ocasião, ele descartou a possibilidade de se afastar temporariamente da Vice-Presidência da República.</p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 15px; padding-left: 0px; font: normal normal normal 1em/20px Arial, Helvetica, sans-serif; ">Em janeiro de 2009, enfrentou cerca de 17 horas de operação para a retirada de nove tumores na região abdominal. Na mesma cirurgia, os médicos retiraram parte do intestino delgado, outra do intestino grosso e uma porção do ureter, canal que liga o rim à bexiga. Alencar ficou internado 22 dias após a operação.</p><div class="modcitacao left modulos" style="font-size: 10px; float: left; "><div class="conteudo" style="width: 22em; border-top-width: 0.1em; border-right-width: 0.1em; border-bottom-width: 0.1em; border-left-width: 0.1em; border-top-style: solid; border-right-style: solid; border-bottom-style: solid; border-left-style: solid; border-top-color: rgb(239, 239, 239); border-right-color: rgb(239, 239, 239); border-bottom-color: rgb(239, 239, 239); border-left-color: rgb(239, 239, 239); margin-top: 2em; margin-right: 2em; margin-bottom: 2em; margin-left: 0px; "><p style="margin-top: 0px !important; margin-right: 0px !important; margin-bottom: 0px !important; margin-left: 0px !important; padding-top: 0.6em; padding-right: 0.6em; padding-bottom: 10px; padding-left: 0.6em; font: normal normal normal 1.4em/20px Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(102, 102, 102); line-height: 1.3em; "><img alt="" border="0" class="abreAspas" src="http://img.uol.com.br/materia-modulos/abre_aspas.gif" style="border-top-style: none; border-right-style: none; border-bottom-style: none; border-left-style: none; border-width: initial; border-color: initial; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; max-width: 20em; font-size: 10px; margin-bottom: -0.2em; " />Rezem por mim, o negócio está feio<img alt="" border="0" class="fechaAspas" src="http://img.uol.com.br/materia-modulos/fecha_aspas.gif" style="border-top-style: none; border-right-style: none; border-bottom-style: none; border-left-style: none; border-width: initial; border-color: initial; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; max-width: 20em; font-size: 10px; margin-bottom: -1em; " /></p><span class="fonte" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0.6em; padding-right: 0px; padding-bottom: 0.6em; padding-left: 1em; display: block; color: rgb(102, 102, 102); border-top-width: 0.07em; border-top-style: solid; border-top-color: rgb(239, 239, 239); ">Alencar, em 6 de janeiro de 2008</span><ul class="mais" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; list-style-type: none; list-style-position: initial; list-style-image: initial; "></ul></div></div><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 15px; padding-left: 0px; font: normal normal normal 1em/20px Arial, Helvetica, sans-serif; ">Já em maio do mesmo ano, novos exames apontaram o retorno de tumores malignos em "alguns pontos da cavidade abdominal". Mas, no final de outubro de 2009, Alencar disse que o último exame realizado mostrava uma "redução substancial" dos tumores.</p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 15px; padding-left: 0px; font: normal normal normal 1em/20px Arial, Helvetica, sans-serif; ">No início de julho de 2010, Alencar deu entrada no hospital Sírio-Libanês para uma sessão de quimioterapia, mas apresentou uma crise de hipertensão e foi internado em seguida. Após três dias, foi diagnosticada uma isquemia (deficiência na irrigação sanguínea) cardíaca, o que estava provocando uma irrigação insuficiente em uma das paredes laterais de seu coração.</p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 15px; padding-left: 0px; font: normal normal normal 1em/20px Arial, Helvetica, sans-serif; ">Por isso, foi feita a colocação do stent (dispositivo para dilatar vasos sanguíneos) no coração. Na ocasião, ele também passou por um cateterismo (exame para verificar as condições de vasos sanguíneos).</p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 15px; padding-left: 0px; font: normal normal normal 1em/20px Arial, Helvetica, sans-serif; ">Em setembro, o vice-presidente voltou a ser internado para tratar um edema agudo de pulmão. Já no final de outubro, Alencar foi internado com um quadro de suboclusão intestinal.</p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 15px; padding-left: 0px; font: normal normal normal 1em/20px Arial, Helvetica, sans-serif; ">No começo de novembro, sofreu um infarto agudo do miocárdio e foi submetido a um novo cateterismo. No dia 27 de novembro, Alencar foi operado para desobstruir o intestino. A cirurgia durou cinco horas e resultou na extração de dois nódulos e 20 centímetros de seu intestino delgado. No final do procedimento, ele sofreu uma arritmia cardíaca, que foi revertida.</p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 15px; padding-left: 0px; font: normal normal normal 1em/20px Arial, Helvetica, sans-serif; ">No meio de dezembro, Alencar deixou o hospital após passar 25 dias se recuperando da cirurgia e submetendo-se a sessões de hemodiálise, por conta do comprometimento das funções renais. Em 22 de dezembro, porém, voltou ao hospital, de onde só recebeu alta no dia 26 de janeiro.</p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 15px; padding-left: 0px; font: normal normal normal 1em/20px Arial, Helvetica, sans-serif; ">Alencar voltou a ser internado às pressas no dia 9 de fevereiro devido a uma perfuração intestinal. Ele deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no dia 15 de fevereiro e recebeu alta médica 34 dias depois. No dia 28 de março retornou ao hospital em situação considerada crítica e foi internado novamente na UTI.</p><h3 style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><strong>Biografia</strong></h3><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 15px; padding-left: 0px; font: normal normal normal 1em/20px Arial, Helvetica, sans-serif; ">Filho de um pequeno comerciante de um vilarejo mineiro, José Alencar Gomes da Silva começou a trabalhar cedo e deixou a família quando tinha 14 anos para empregar-se numa loja na sede do município de Muriaé (MG).</p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 15px; padding-left: 0px; font: normal normal normal 1em/20px Arial, Helvetica, sans-serif; ">Em 1947, atrás de um emprego melhor, mudou-se para Caratinga, cidade em que conheceu Mariza, com quem se casou. Aos 18 anos, foi emancipado pelo pai (na época, a maioridade civil ocorria aos 21 anos) e, com apoio financeiro de um irmão, abriu uma loja na cidade.</p><div class="modcitacao right modulos" style="font-size: 10px; float: right; "><div class="conteudo" style="width: 22em; border-top-width: 0.1em; border-right-width: 0.1em; border-bottom-width: 0.1em; border-left-width: 0.1em; border-top-style: solid; border-right-style: solid; border-bottom-style: solid; border-left-style: solid; border-top-color: rgb(239, 239, 239); border-right-color: rgb(239, 239, 239); border-bottom-color: rgb(239, 239, 239); border-left-color: rgb(239, 239, 239); margin-top: 2em; margin-right: 0px; margin-bottom: 2em; margin-left: 2em; "><p style="margin-top: 0px !important; margin-right: 0px !important; margin-bottom: 0px !important; margin-left: 0px !important; padding-top: 0.6em; padding-right: 0.6em; padding-bottom: 10px; padding-left: 0.6em; font: normal normal normal 1.4em/20px Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(102, 102, 102); line-height: 1.3em; "><img alt="" border="0" class="abreAspas" src="http://img.uol.com.br/materia-modulos/abre_aspas.gif" style="border-top-style: none; border-right-style: none; border-bottom-style: none; border-left-style: none; border-width: initial; border-color: initial; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; max-width: 20em; font-size: 10px; margin-bottom: -0.2em; " />Você não sabe o que é a morte, então você não tem de ter medo da morte. Você tem de ter medo é da desonra, dela você tem de ter medo, isso mata você."<img alt="" border="0" class="fechaAspas" src="http://img.uol.com.br/materia-modulos/fecha_aspas.gif" style="border-top-style: none; border-right-style: none; border-bottom-style: none; border-left-style: none; border-width: initial; border-color: initial; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; max-width: 20em; font-size: 10px; margin-bottom: -1em; " /></p><span class="fonte" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0.6em; padding-right: 0px; padding-bottom: 0.6em; padding-left: 1em; display: block; color: rgb(102, 102, 102); border-top-width: 0.07em; border-top-style: solid; border-top-color: rgb(239, 239, 239); ">Alencar, em 30 de dezembro de 2007</span><ul class="mais" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; list-style-type: none; list-style-position: initial; list-style-image: initial; "></ul></div></div><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 15px; padding-left: 0px; font: normal normal normal 1em/20px Arial, Helvetica, sans-serif; ">Hoje, a Coteminas S.A., controlada pela família de Alencar, é a maior empresa do setor têxtil do país e um dos mais importantes grupos econômicos do Brasil.</p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 15px; padding-left: 0px; font: normal normal normal 1em/20px Arial, Helvetica, sans-serif; ">Alencar causou surpresa, à esquerda e à direita, ao aceitar a posição de vice na vitoriosa chapa de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República, na campanha de 2002. Quatros anos depois, foi reeleito vice-presidente.</p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 15px; padding-left: 0px; font: normal normal normal 1em/20px Arial, Helvetica, sans-serif; ">Em julho de 2010, um juiz da comarca de Caratinga (MG), declarou José Alencar oficialmente pai de Rosemary de Morais, que passou a assinar Gomes da Silva. A sentença faz parte de uma ação de reconhecimento de paternidade ajuizada em 2001.</p></span>HILÁRIO SOUZAhttp://www.blogger.com/profile/03045985614510679730noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4685168513533522550.post-5098649739993195202011-03-24T00:06:00.001-03:002011-03-24T00:07:57.214-03:00MODOS DE PENSAR A TELEVISÃO<span class="Apple-style-span" style="color: rgb(112, 112, 112); font-family: Georgia, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; "><h1 style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 0px; padding-left: 10px; font-size: 23px; color: rgb(0, 0, 0); ">Modos de pensar a televisão</h1><div class="publicadoPor" style="margin-top: 10px; margin-right: 0px; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; padding-top: 5px; padding-right: 10px; padding-bottom: 0px; padding-left: 10px; color: rgb(0, 0, 0); ">Publicado na Revista CULT</div><div class="tagSingle" style="margin-top: 10px; margin-right: 0px; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; padding-top: 5px; padding-right: 10px; padding-bottom: 0px; padding-left: 10px; color: rgb(0, 0, 0); "><b><br /></b></div><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; "><em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">A discussão sobre a qualidade é indispensável, sejam quais forem nossas concepções de televisão</em></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; text-align: right; ">Arlindo Machado</p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">Apesar de considerado o meio de comunicação hegemônico a partir da segunda metade do século 20, a televisão é, na verdade, uma idéia do século 19. Num momento de intensiva expansão do capitalismo, fez-se necessário desenvolver formas de comunicação rápidas e à longa distância, preferencialmente em tempo real e sem transporte de objetos físicos, utilizando cabos ou ondas eletromagnéticas. É assim que surge o telégrafo (transmissão de texto), o telefone (transmissão de som) e a televisão (transmissão de imagem e som). O primeiro protótipo de televisão (ainda mecânico) foi proposto pelo pesquisador alemão Paul Nipkow, em 1884, portanto, bem antes da invenção técnica do cinema, mas a televisão eletrônica, tal como hoje a conhecemos, é resultado do esforço simultâneo de dois engenheiros, considerados os pais da mídia eletrônica: o russo Wladimir Zworykin (que trabalhou na Westinghouse e, depois, na RCA, nos EUA) e o norte-americano Philo Farnsworth, um inventor solitário.</p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; "></p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">Uma vez que o objetivo original da televisão era a transmissão de imagens em tempo real e presente, a operação <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">ao</em> <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">vivo</em> acabou por se revelar, dentre todas as possibilidades de televisão, aquela que marcou mais profundamente a experiência desse meio. A televisão nasceu ao vivo, desenvolveu todo o seu repertório básico de recursos expressivos num momento em que operava exclusivamente ao vivo e esse continua sendo o seu traço distintivo mais importante dentro do universo do audiovisual. De fato, a operação em tempo presente constitui a principal novidade introduzida pela televisão dentro do campo das imagens técnicas. A partir da televisão (como já acontecia com o rádio, no plano da transmissão sonora), o registro de um espetáculo, a sua edição e a sua visualização por parte da comunidade de espectadores podem se dar simultaneamente e é esse justamente o traço distintivo da<em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">transmissão direta</em>: a recepção, por parte de espectadores situados em lugares distantes, de eventos que estão acontecendo em outros lugares e nesse mesmo instante.</p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; "> </p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">A transmissão direta constitui, portanto, o primeiro <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">formato</em> de televisão, pois, como se sabe, as primeiras emissões televisuais foram transmissões ao vivo de eventos extratelevisuais, como os Jogos Olímpicos de Berlim (1936), a coroação do rei Jorge VI da Inglaterra (1937), a convenção do Partido Republicano norte-americano na cidade de Filadélfia (1940) e assim por diante. Daniel Dayan e Elihu Katz, em seu livro <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Media events: the live broadcasting of history</em>, desenvolveram uma teoria muito interessante das cerimônias televisuais de exceção, que interrompem as convenções do fluxo convencional da televisão, quebram toda a grade de programação e unificam todos os canais em torno de uma celebração coletiva ao vivo. Os grandes exemplos da espécie são os funerais de líderes como Winston Churchill, John Kennedy, Indira Gandhi e Aldo Moro, a descida dos americanos à Lua, o casamento real de Charles e Diana na corte inglesa, as jornadas do papa João Paulo II à Polônia e do presidente egípcio Anwar al-Sadat a Jerusalém, os processos de Watergate no Senado norte-americano, os acontecimentos revolucionários na Europa oriental em 1989, os debates presidenciais no período pré-eleitoral e os atentados terroristas nos EUA em 11 de setembro de 2001. </p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">Típicos exemplos brasileiros seriam os funerais de Tancredo Neves (1985) e Ayrton Senna (1994), a votação pelo Congresso Nacional do <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">impeachment</em> do presidente Fernando Collor (1992) e as finais de Copas mundiais de futebol. Nessas ocasiões, o país inteiro interrompe suas atividades para ver televisão e a recepção é quase que obrigatória. Quando bem sucedidas, essas transmissões mobilizam audiências esmagadoramente grandes, às vezes uma nação inteira, quando não o planeta todo, materializando a idéia mcluhaniana da “aldeia global”. Ainda de acordo com os autores acima citados, esses rituais coletivos que a televisão transforma em “história instantânea” têm o poder de modelar a memória coletiva, assim como de integrar e reorganizar sociedades inteiras em torno de um mito ou de uma vontade coletiva. Transmissões desse gênero – afirmam Dayan e Katz – estão intimamente ligadas à História, não apenas no sentido de que elas custodiam a vontade coletiva, mas, sobretudo, no sentido de que a representação de eventos que ainda estão em processo de realização pode influir em seu desenvolvimento e em suas conseqüências. Nesse sentido, mais que se referir à História, elas muitas vezes <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">fazem</em> (ou pelo menos marcam) a História. <strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "> </strong> </p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">Uma outra característica marcante da televisão é a <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">seriação</em>. Como se sabe, a programação televisual é muito freqüentemente concebida em forma de <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">blocos</em>, cuja duração varia de acordo com cada modelo de televisão. Uma emissão diária de um determinado programa é normalmente constituída por um conjunto de blocos, mas ela própria também é um segmento de uma totalidade maior – o programa como um todo – que se espalha ao longo de meses, anos, em alguns casos, até décadas, sob a forma de <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">edições</em> diárias, semanais ou mensais. Chamamos de <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">seriação</em> essa apresentação<em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">descontínua</em> e <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">fragmentada</em> do programa televisual. No caso específico das formas narrativas, o<em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">enredo</em> é geralmente estruturado sob a forma de <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">capítulos</em> ou <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">episódios</em>, cada um deles apresentado em dia ou horário diferente e subdividido, por sua vez, em blocos menores, separados uns dos outros por <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">breaks</em> para a entrada de comerciais ou de chamadas para outros programas. Muito freqüentemente, esses blocos incluem, no início, uma pequena contextualização do que estava acontecendo antes (para refrescar a memória ou informar o espectador que não viu o bloco anterior) e, no final, um <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">gancho</em> de tensão, que visa a manter o interesse do espectador até o retorno da série depois do <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">break</em> ou no dia seguinte. </p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">Há várias explicações sobre as razões que levaram a televisão a adotar a seriação como a principal forma de estruturação de seus produtos audiovisuais. Para muitos, a televisão, muito mais que os meios anteriores, funciona segundo um modelo industrial e adota como estratégia produtiva as mesmas prerrogativas da produção em série que já vigoram em outras esferas industriais, sobretudo na indústria automobilística. A necessidade de alimentar com material audiovisual uma programação ininterrupta teria exigido da televisão a adoção de modelos de produção em larga escala, na qual a seriação e a repetição infinita do mesmo protótipo constituem a regra. Com isso, é possível produzir um número bastante elevado de programas diferentes, utilizando sempre os mesmos atores, os mesmos cenários, o mesmo figurino e uma única situação dramática. Enquanto produtos como o livro, o filme e o disco de música são concebidos como unidades mais ou menos independentes, que demoram um tempo relativamente longo para serem produzidos, o programa de televisão é concebido como um sintagma-padrão, que repete o seu modelo básico ao longo de um certo tempo, com variações maiores ou menores. O fato mesmo da programação televisual como um todo constituir um fluxo ininterrupto de material audiovisual, transmitido todas as horas do dia e todos os dias da semana, aliado ainda ao fato de que uma boa parte da programação é constituída de material ao vivo, que não pode ser editado posteriormente, exigem velocidade e racionalização da produção. A tradição parece demonstrar que um certo “fatiamento” da programação permite agilizar melhor a produção (o programa pode já estar sendo transmitido enquanto ainda está sendo produzido) e também responder às diferentes demandas por parte dos distintos segmentos da comunidade de telespectadores. </p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">Mas, independentemente dessa explicação econômica, existem também razões de natureza intrínseca ao meio condicionando a televisão à produção seriada. A recepção de televisão em geral se dá em espaços domésticos iluminados, em que o ambiente circundante concorre diretamente com o lugar simbólico da tela pequena, desviando a atenção do espectador e solicitando‑o com muita freqüência. Isso quer dizer que a atitude do espectador em relação ao enunciado televisual costuma ser dispersiva e distraída em grande parte das vezes. Diante dessas contingências, a produção televisual se vê permanentemente constrangida a levar em consideração as condições de recepção e essa pressão acaba finalmente por se cristalizar em forma expressiva. Um produto adequado aos modelos correntes de difusão não pode assumir uma forma linear, progressiva, com efeitos de continuidade rigidamente amarrados como no cinema, ou então o telespectador perderá o fio da meada cada vez que a sua atenção se desviar da tela pequena. A televisão logra melhores resultados quanto mais a sua programação for do tipo recorrente, circular, reiterando idéias e sensações a cada novo plano, ou então quando ela assume a dispersão, organizando a mensagem em painéis fragmentários e híbridos, como na técnica da <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">collage</em>. </p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">A noção de <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">programa</em> tem sido bastante questionada nas últimas décadas. Razões não faltam para isso: a televisão costuma borrar os limites entre os programas, ou inserir um programa dentro do outro, a ponto de tornar difícil a distinção entre um programa “continente” e um programa “conteúdo”. Além disso, os programas de televisão carregam a contradição de terem uma duração, de um lado, cada vez mais reduzida (<em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">spots</em> publicitários, videoclipes, <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">logos</em> de identidade da rede televisual) e, de outro, cada vez mais dilatada (seriados, telenovelas). Nos dois casos, o que chamamos de <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">programa</em> resulta numa entidade tão difícil de ser identificada quanto definida. Nos anos 1970, Raymond Williams questionou o conceito “estático” de programa, por considerar que, na televisão, não existem unidades fechadas ou acabadas, que possam ser analisadas separadamente do resto da programação. Em lugar do conceito de programa, ele contrapôs o conceito mais “dinâmico” de <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">fluxo televisual</em>, em que os limites entre um segmento e outro não eram mais considerados tão marcados como em outros meios. Por outro lado, na televisão, a recepção tende a ser cada vez mais fragmentada e heterogênea, em decorrência do efeito <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">zapping</em>, ou seja, do embaralhamento de todos os canais com o controle remoto. Com<em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "> </em>a ameaça permanente desse dispositivo, já não se contam mais histórias completas, esfacelam-se as distinções de gênero e formato, não mais sobra sequer a distinção ontológica entre realidade e ficção.<em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "> </em> </p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">Apesar disso tudo e mesmo que a singularidade do programa de televisão continue sendo questionada, investigações empíricas têm demonstrado que tanto a produção quanto a recepção televisual continuam se baseando fortemente em núcleos de significação coerentes, como os gêneros, os formatos e os programas. Em outras palavras, os programas, os formatos e os gêneros continuam sendo os modos mais estáveis de referência à televisão como fato cultural. Por essa razão, podemos nos perguntar se o fluxo televisual é o resultado da afirmação de alguma essência “natural” da televisão ou tão somente de uma contingência histórica particular. É preciso considerar finalmente – e esse nos parece o ponto mais importante – que a idéia de <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">programa</em> leva ainda, sobre a idéia de<em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">fluxo</em>, a vantagem de permitir uma abordagem seletiva e qualitativa. O conceito de fluxo empastela toda a produção televisual num caldo homogêneo e amorfo, enquanto o de programa permite nitidamente distinguir diferenças ou perceber a <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">qualidade</em> que desponta sobre o fundo da mesmice. </p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; "><em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Qualidade</em> é hoje uma palavra-chave na área dos estudos de televisão, embora não seja um conceito fácil de definir. Geoff Mulgan, no livro <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">The question of quality</em>, enumera pelo menos sete diferentes acepções da palavra “qualidade” em circulação nos meios que discutem a televisão. Qualidade pode ser (1) um conceito puramente técnico, a capacidade de usar bem os recursos expressivos do meio: a boa fotografia, o roteiro coerente, a boa interpretação dos atores, a indumentária de época convincente etc. Esse conceito encontra-se difundido principalmente entre os profissionais que fazem televisão. Na direção contrária, qualidade pode ser (2) a capacidade de detectar as demandas da audiência (análise de recepção) ou as demandas da sociedade (análise de conjuntura) e transformá-las em produto, abordagem predileta dos comunicólogos e também dos estrategistas de <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">marketing</em>. A qualidade pode ser também (3) uma particular competência para explorar os recursos de linguagem numa direção inovadora, como o requer a abordagem estética. Já a abordagem que Mulgan chama de “ecológica”, identificada com o ponto de vista dos educadores e religiosos, prefere privilegiar (4) os aspectos pedagógicos, os valores morais, os modelos edificantes e construtivos de conduta que a televisão está potencialmente apta a promover. Mas se a televisão é vista como um ritual coletivo, a qualidade pode estar (5) no seu poder de gerar mobilização, participação, comoção nacional em torno de grandes temas de interesse coletivo, abordagem melhor identificada com o ponto de vista dos políticos, sejam eles de esquerda ou de direita. Outros, pelo contrário, podem encontrar mais qualidade (6) em programas e fluxos televisuais que valorizem as diferenças, as individualidades, as minorias, os excluídos, em vez de a integração nacional e o estímulo ao consumo. Por fim, se é difícil conciliar tantos interesses divergentes, a qualidade pode estar (7) simplesmente na diversidade, o que significa dizer que a melhor televisão seria aquela abrisse oportunidades para o mais amplo leque de experiências diferenciadas.<strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "> </strong> </p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; "></p><div style="text-align: justify;">“Devo ressaltar – adverte Mulgan no mesmo livro – que a riqueza e a ambigüidade dessa palavra pode ser vista como uma virtude e não como um problema.” De fato, talvez se deva buscar, em televisão, um conceito de <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">qualidade</em> a tal ponto elástico e complexo, a ponto de permitir valorizar trabalhos nos quais os constrangimentos industriais (velocidade e estandardização da produção) não sejam esmagadoramente conflitantes com a inovação e a criação de alternativas diferenciadas; nos quais a liberdade de expressão dos criadores não seja totalmente avessa às demandas da audiência; nos quais ainda as necessidades de diversificação e segmentação não sejam inteiramente refratárias às grandes questões nacionais e universais. Numa sociedade heterogênea e complexa, em que não existe – felizmente – nenhum consenso sobre a natureza do meio, sobre seu papel na sociedade e sobre o modo como devem interagir produtores e receptores, uma televisão de qualidade deve ser capaz de equacionar uma variedade muito grande de valores e oferecer propostas que sintetizem o maior número possível de “qualidades”. De qualquer forma, sejam quais forem as nossas concepções com relação à televisão, a discussão sobre qualidade é sempre imprescindível. Fugir dessa discussão seria uma enorme irresponsabilidade. Nenhuma sociedade e nenhum setor da sociedade podem ser aperfeiçoados se não estiverem submetidos a julgamento e avaliação permanentes. A querela sobre o que é ou o que não é qualidade em televisão não deve servir de pretexto para se fugir do debate sobre o significado dos produtos e processos televisuais. A crítica, na verdade, é parte constituinte do próprio processo de fazer televisão.</div><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><br /></strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Arlindo Machado</strong></span></div></strong><div style="text-align: justify;">é professor de Comunicação e Semiótica da PUC-SP e do Depto. de Cinema, Rádio e Televisão da Universidade de São Paulo. Autor, entre outros, de <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">A arte do vídeo</em> e <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">A televisão levada a sério</em></div><p></p></span>HILÁRIO SOUZAhttp://www.blogger.com/profile/03045985614510679730noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4685168513533522550.post-21524023880215100862011-03-23T23:41:00.001-03:002011-03-24T00:09:35.858-03:00QUEM É O DONO DA TV?<span class="Apple-style-span" style="color: rgb(112, 112, 112); font-family: Georgia, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; "><h1 style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 0px; padding-left: 10px; font-size: 23px; color: rgb(0, 0, 0); ">Quem é o dono da TV?</h1><div class="publicadoPor" style="margin-top: 10px; margin-right: 0px; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; padding-top: 5px; padding-right: 10px; padding-bottom: 0px; padding-left: 10px; color: rgb(0, 0, 0); ">Publicado na Revista CULT em 14 de março de 2010</div><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; text-align: right; ">Alzimar R. Ramalho</p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; "> Há muito tempo questões ligadas à produção audiovisual andavam esquecidas das pautas dos meios de comunicação, com exceção da imprensa especializada e publicações científicas. Com a digitalização do sinal e todos os desdobramentos técnicos e de conteúdo que o novo sistema irá proporcionar, a televisão tem ocupado espaço na agenda, não apenas na cobertura factual, como também em análises sobre o contexto no qual vem se desenhando a política de migração digital. Afinal, esse tema é central, pois estamos tratando de um serviço público, garantido pela Constituição e disponibilizado à iniciativa privada por meio de concessão. Por ser um espaço público, é patrimônio do Estado, não do governo.</p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">Embora se tratando de um bem público, a implantação da televisão brasileira trilhou o caminho inverso ao dos modelos europeu e norte-americano. Começou privada, e somente depois de quase 20 anos, o telespectador brasileiro (inicialmente apenas os paulistas) passou a ter acesso ao modelo de TV pública, com a criação da TV Cultura. Nesse período também foram formadas as redes de alcance nacional. E, há menos de 20 anos, com a implantação dos sistemas por assinatura, o telespectador de maior poder aquisitivo passou a ter acesso a uma programação segmentada e maior diversidade de conteúdo.</p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; "><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Instrumento de unificação cultural</strong></p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">A história da televisão brasileira está disponível em várias publicações, principalmente sua cronologia de implantação. Mas o tema ainda não merece, principalmente por parte dos pesquisadores, uma atenção em volume compatível com a “avassaladora” (no entender de muitos) presença da TV no cotidiano das pessoas. Influindo nas conversas, na decoração das casas, na vida cotidiana, na informação e no lazer. Exerce, inclusive, grande influência na formação do senso de unidade nacional e, paradoxalmente, as reflexões a seu respeito são norteadas muito mais pela tendência à “demonização” do veículo, criticando-o por princípio e por preconceito. Para Marília Franco, a TV é “tão importante quanto a língua portuguesa, porque nos identifica. Em qualquer lugar do Brasil, se comentarmos sobre a novela das oito, somos compreendidos”.</p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">Sabe-se que em televisão a maior qualidade implica, muitas vezes, a redução da audiência, deslocando-se o conceito de ‘elitismo’. Por baixa que seja a audiência, o público é de centenas de milhares de telespectadores, superior à audiência de qualquer outro meio. E, como pergunta Arlindo Machado, esse simples fato já não justifica toda a televisão? Outro fato que a justifica está na própria economia. A produção audiovisual brasileira, especialmente o cinema e a teledramaturgia, tem sido responsável pela divulgação da cultura brasileira para outros países. <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">A</em> <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">escrava Isaura</em>, de 1976, é um ícone desse sucesso internacional de produções brasileiras, tendo sido exibida em mais de 70 países, entre eles a China, Cuba e os Estados Unidos.</p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">Coberturas esportivas também são destaque da televisão brasileira, cujas cotas de patrocínio superam, em rentabilidade para os clubes, a própria venda dos ingressos. E há quem acredite que, futuramente, a exportação de produtos audiovisuais passe a ocupar, na balança comercial, um <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">status</em>tão importante quanto os produtos agrícolas, como a soja.</p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; "><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Breve história</strong></p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">Até a primeira década de implantação, em 1960, a televisão brasileira esteve distante da linguagem audiovisual. Era o rádio na TV, com os mesmos patrocinadores, formatos, artistas e diretores já consagrados. Após esse período, com as possibilidades tecnológicas, passou a incorporar o teatro e o cinema, e programas como o <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">TV de vanguarda</em>, o <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Grande teatro Tupi</em>, o <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Sítio do picapau amarelo</em>levaram ao ar autores como Brecht, Lorca, Shakespeare e Monteiro Lobato. Rapidamente a televisão caiu no gosto popular.</p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">A Rede Globo de Televisão, com seu padrão de qualidade, tem garantido a liderança isolada de audiência praticamente desde sua implantação. Mas essa hegemonia vem sendo periodicamente ameaçada, embora em horários ou programas pontuais. Entre alguns exemplos, a novela <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Pantanal</em>, que em 1990 chegou a levar a audiência da extinta TV Manchete para 48 pontos, contra dez da Globo. Escrita por Benedito Ruy Barbosa, a trama trouxe como inovação a locação das cenas, 90% externas, e o nível alto de audiência masculina também é referência dessa obra. O SBT também experimentou seus momentos de glória, com o jornalístico <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Aqui, agora</em>, em 1991, e a <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Casa dos artistas</em> dez anos depois, quando superou os índices do <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Fantástico</em>, da Globo. Agora, a bola da vez é a Record, que tem se arvorado como a vice-líder.</p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; "><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">A política de concessões</strong></p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">Criada por um grupo empresarial (os Diários associados), a TV no Brasil se materializou como empresas eminentemente familiares e, como conseqüência do poder de decisão sobre quem poderia explorar as faixas de freqüência em radiodifusão, na década de 1930, tornou-se importante moeda de troca dos poderosos. </p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">O veículo servia aos interesses políticos e, em agosto de 1961, Carlos Lacerda, nos estúdios da TV Excelsior do Rio, acusou o então presidente Jânio Quadros de estar preparando um golpe de Estado. Em 1964, boa parte das emissoras divulgava repetidamente imagens das grandes “marchas com Deus pela liberdade”, demonstrando claramente posicionamento contrário aos ideais comunistas. A TV Tupi e demais órgãos Associados promoveram ainda a campanha “Dê ouro para o bem do Brasil” para pagar a dívida do país.</p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; "> Considera-se que o sucesso das novelas diárias, em meados de 1960, fez com que o governo militar montasse uma infra-estrutura básica no setor de telecomunicações para possibilitar a universalização do acesso. A TV “era encarada como instrumento estratégico desde o primeiro momento do novo regime”.</p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">Por serem concessões públicas, o rádio e a TV eram os meios mais suscetíveis à censura. Ao contrário de outros veículos, que manifestavam claramente posições críticas, a TV optou pelo gênero predileto do público-alvo – o melodrama das telenovelas e uma linha popularesca de programação. No campo do jornalismo, permaneceram como exceções programas de entrevistas e de debates políticos, em São Paulo e no Rio de Janeiro, a exemplo do <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Pinga-fogo</em>, da TV Tupi de São Paulo.</p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; "><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">A TV e a ditadura</strong></p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">No final de 1968, com o acirramento da censura por parte do regime militar, a participação do jornalismo ficou ainda mais reduzida, e os telejornais se mantinham no ar apenas para cumprir a legislação, com algumas exceções.</p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; "> Mas, ironicamente, a televisão também serviu de instrumento para a divulgação de idéias contrárias ao regime militar. Um mês depois da estréia do <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Jornal nacional</em>, em outubro de 1969, o grupo que seqüestrou o embaixador norte-americano Charles Elbrick fez três exigências às autoridades para que fosse solto, e entre elas, a leitura de um manifesto na TV, escrito por Franklin Martins (atualmente Ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República), que conforme reporta Simões, “foi lido por um constrangido Cid Moreira, tão apavorado com o teor do documento que chegou a dizer ao vivo que estava ali como mero leitor do texto”.</p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">Outro fato que marcou o telejornalismo durante o regime militar foi a morte do diretor de jornalismo da TV Cultura de São Paulo, Vladimir Herzog, que havia assumido o cargo em setembro de 1975, depois de ter sido aprovada sua indicação pelo SNI (Serviço Nacional de Informações). O Brasil vivia o início da abertura política, mas Herzog foi mais uma vítima do regime.</p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">Os movimentos musicais também encontraram acolhida na TV, especialmente a partir dos festivais organizados pela Excelsior, Record e Globo, a partir de 1965. Durante dez anos foram revelados jovens artistas que retratavam a realidade brasileira de modo bastante combativo, mesmo diante da força da censura.</p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">Os programas de auditório, a exemplo do rádio, também marcaram a história da TV brasileira. De 1960 a 1980, os apresentadores Silvio Santos, Flávio Cavalcanti e Chacrinha disputavam a liderança de audiência, e essa concorrência levou à opção por atrações sensacionalistas, como incorporação de espíritos durante os programas, ou casos de bigamia. No programa de Chacrinha, a censura chegou a se indispor até com o tamanho dos maiôs das chacretes. Já Silvio Santos sempre foi o mais bem-comportado. Tanto que ganhou sua própria concessão.</p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">Na telenovela houve muitos fatos relacionados à censura, e o mais bizarro ocorreu em 1976, em <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">O casarão</em>, de Lauro César Muniz, veiculada pela Rede Globo. Por causa da Lei Falcão, que proibia qualquer aparição de candidatos nas redes de televisão, nem o personagem que era candidato a prefeito na ficção se livrou da censura. Saiu do ar por uns tempos. De 1985, com o retorno dos civis ao governo, até a promulgação da Constituição de 1988, as emissoras se valeram de filmes anteriormente proibidos e as novelas diárias utilizaram o erotismo e a sensualidade para aumentar a audiência.</p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">A abertura política não significou liberdade de expressão, como a minissérie <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">O pagador de promessas</em>, que foi reduzida por se referir à reforma agrária. E, como se verificou depois, o pedido inicial de interdição total não partiu da censura e, sim, do patrocinador, o grupo Bradesco Seguros.. </p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">Questões político-ideológicas não foram os únicos motivos para que a censura mostrasse sua força. Quem não se lembra de <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Roque Santeiro</em>, da Globo, que em 1985 apresentou uma Regina Duarte totalmente repaginada, e um Lima Duarte cujos fetiches viraram bordões. Dez anos antes, com menos de 30 capítulos gravados, a trama de Dias Gomes foi interrompida com a seguinte explicação: “ofensa à moral, à ordem pública e aos bons costumes, bem como achincalhe à Igreja”.</p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">A Constituição de 1988 estabeleceu o fim da censura, sendo implantado o sistema de classificação etária. Mesmo assim, em 1993, o autor José Louzeiro teve sua novela <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">O marajá</em> proibida antes mesmo da exibição, respeitando uma liminar impetrada pelo ex-presidente e atual senador da República, Fernando Collor de Mello (que se sentiu retratado no papel-título), com base na garantia constitucional de preservação da imagem.</p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; "><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Entre o público e o privado</strong></p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">Passados 20 anos de promulgada a Constituição, ainda esperamos a regulamentação das questões que podem nortear uma política pública para a televisão, respeitando seus preceitos de complementariedade entre os sistemas público, estatal e privado. E, principalmente, uma revisão do sistema de concessão, em que a sociedade possa intervir nas decisões que, hoje, cabem unicamente aos poderes Executivo e Legislativo federais.</p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">Além disso, esperamos que, com a TV digital e suas possibilidades de interatividade e de multiprogramação, haja maior alternativa na oferta de conteúdo, e o telespectador possa ter garantido o acesso a uma programação plural, que efetivamente represente e respeite nossa cultura. A produção audiovisual no Brasil já é expressiva, carecendo de veiculação e, com mais alternativas no espectro público, tende a crescer.</p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">Não acredito que haja, de imediato, uma mudança de mentalidade quanto aos formatos já sacramentados, especialmente por parte das emissoras privadas. Mas as emissoras públicas (educativo-culturais, universitárias, comunitárias, legislativas e as estatais), ao se fortalecerem enquanto campo, podem oferecer alternativas a esse modelo tão centralizador. Afinal, estamos tratando de um serviço público, e devemos lutar para que seja de qualidade.</p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; "></p><div style="text-align: justify;"><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Alzimar Ramalho</strong></div><div style="text-align: justify;">é jornalista e professora de Jornalismo da Fundação educacional do município de Assis-SP</div><p></p></span>HILÁRIO SOUZAhttp://www.blogger.com/profile/03045985614510679730noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4685168513533522550.post-64007737631356449272011-03-18T07:54:00.002-03:002011-03-24T00:21:03.824-03:00REELEIÇÃO: MUITO PRÓXIMA DO FIM<h1><span class="Apple-style-span" >Comissão no Senado aprova fim da reeleição</span></h1> <p style="text-align: justify;">Agência Estado</p><div style="text-align: justify;">A comissão especial da reforma política no Senado aprovou nesta quinta-feira, 17, o fim da reeleição e um mandato de cinco anos para presidente da República, governadores e prefeitos. A nova regra valeria para os eleitos a partir de 2014, ou seja, quem está no cargo atualmente poderia tentar a reeleição ainda uma vez. Neste caso, na hipótese de reeleição da presidente Dilma Rousseff, ela seria favorecida com um mandato de nove anos, já que o segundo teria a duração de cinco anos.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><taghw><div style="text-align: justify;">O presidente da comissão, Francisco Dornelles (PP-RJ), e o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), foram os únicos a defender o modelo atual, em que os governantes se elegem para exercer um mandato de quatro anos, com <a href="http://www.atarde.com.br/politica/noticia.jsf?id=5699886#" onclick="'Pal1043706679hw.hwPlajq(" style="border-bottom: 1px dotted; color: rgb(0, 102, 0); text-decoration: underline;" onmouseover="'Pal1043706679hw.hwShow(event," cursor="hand" textdecoration="underline" borderbottom="solid" onmouseout="'Pal1043706679hw.hideMaybe(this," oncontextmenu="return false;">direito</a> à reeleição. O ex-governador de Santa Catarina Luiz Henrique (PMDB) defendeu o fim da reeleição ou, mantido o instituto, que o governante seja obrigado a se desincompatibilizar do cargo para disputar novo mandato.</div></taghw><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o líder do PT, Humberto Costa (PE), defenderam o fim da reeleição, com mandato de cinco anos, embora seus partidos tenham sido os únicos a se beneficiar com esse modelo. "O PT sempre foi contra a reeleição, mas não poderíamos ignorar as regras do jogo", justificou o petista.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><taghw><div style="text-align: justify;">Uma das principais vozes pelo fim da reeleição, o senador Itamar Franco (PPS-MG) afirmou que existe uma linha invisível entre o governante e o candidato que nem o <a href="http://www.atarde.com.br/politica/noticia.jsf?id=5699886#" onclick="'Pal1043706679hw.hwPlajq(" style="border-bottom: 1px dotted; color: rgb(0, 102, 0); text-decoration: underline;" onmouseover="'Pal1043706679hw.hwShow(event," cursor="hand" textdecoration="underline" borderbottom="solid" onmouseout="'Pal1043706679hw.hideMaybe(this," oncontextmenu="return false;">Tribunal</a> Superior Eleitoral consegue distinguir. "Uma hora ele é governador, outra hora é candidato. Quando tira o paletó, ele é candidato, mas a caneta vai com ele", argumentou.</div></taghw><div style="text-align: justify;"><br /></div><taghw><div style="text-align: justify;">Na mesma reunião, a maioria do colegiado defendeu a manutenção do voto obrigatório. Aécio admitiu que o voto facultativo seria "mais palatável à <a href="http://www.atarde.com.br/politica/noticia.jsf?id=5699886#" onclick="'Pal1043706679hw.hwPlajq(" style="border-bottom: 1px dotted; color: rgb(0, 102, 0); text-decoration: underline;" onmouseover="'Pal1043706679hw.hwShow(event," cursor="hand" textdecoration="underline" borderbottom="solid" onmouseout="'Pal1043706679hw.hideMaybe(this," oncontextmenu="return false;">opinião</a> pública", mas chamou a atenção para o risco de se ter "governantes eleitos por uma minoria pouco expressiva". Segundo ele, num momento de maior confronto e crise política, isso poderia gerar instabilidade social. "Temo que surjam setores desestimulados, gerando uma dispersão muito grande dos votos e uma distorção do resultado eleitoral", concluiu.</div></taghw><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Além disso, a maioria da comissão avaliou que o modelo atual consiste numa "obrigatoriedade flexível", já que a lei eleitoral prevê sanções brandas ao eleitor que faltar ao pleito, como multas estimadas em R$ 3,50. Na próxima reunião, os senadores vão analisar as propostas de implantação do voto distrital e do voto majoritário para deputados federais, estaduais e vereadores.</div>HILÁRIO SOUZAhttp://www.blogger.com/profile/03045985614510679730noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-4685168513533522550.post-51415903027942558882011-03-13T16:31:00.000-03:002011-03-13T16:33:09.601-03:00A INCOMPREENSIBILIDADE DO MAL<span class="Apple-style-span" style="color: rgb(112, 112, 112); font-family: Georgia, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; "><h1 style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 0px; padding-left: 10px; font-size: 23px; color: rgb(0, 0, 0); ">A incompreensibilidade do mal</h1><div class="chamadaSingle" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 0px; padding-left: 10px; color: rgb(127, 127, 127); font-style: italic; font-size: 12px; ">Diante do mal, o que está em jogo não é explicação ou compreensão, mas sim revolta ou resignação</div><div class="publicadoPor" style="margin-top: 10px; margin-right: 0px; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; padding-top: 5px; padding-right: 10px; padding-bottom: 0px; padding-left: 10px; color: rgb(0, 0, 0); ">Publicado em 08 de setembro de 2010</div><div id="_mcePaste" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><img class="aligncenter size-full wp-image-6962" title="Eduardo Sachaal" src="http://revistacult.uol.com.br/home/wp-content/uploads/2010/08/dossie_.jpg" alt="" width="472" height="294" style="margin-top: 0px; margin-right: 10px; margin-bottom: 10px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; border-top-width: 0px !important; border-right-width: 0px !important; border-bottom-width: 0px !important; border-left-width: 0px !important; border-style: initial !important; border-color: initial !important; display: block !important; " /></div><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; text-align: right; "><em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Franklin Leopoldo e Silva</em></p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">Se a filosofia é a tentativa de compreensão da condição humana, então a questão do mal ocupa o centro das preocupações – e a marca profunda que a tradição socrático-platônica deixou na constituição da herança filosófica bastaria para atestá-lo. Mesmo quando o questionamento se dá por via de uma racionalidade mais formal e orientada por paradigmas que desprezam as orientações ditas “metafísicas”, o mal não deixa de aparecer como uma constatação inseparável de certa perplexidade, oculta sob a aceitação dos limites da razão e do rigor da argumentação. Mais do que isso, ainda que o cinismo, contemporaneamente tão difundido, nos faça aceitar o mal como realidade dada ou como banalidade, essa pretensa certeza primária não nos isenta do incômodo presente na má-fé inerente ao conformismo e à indiferença ética.</p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; "></p><div style="text-align: justify;"><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Concepções tradicionais do bem e do mal</strong></div><div style="text-align: justify;">A fabulação mítico-religiosa, de que fala Bergson em <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">As Duas Fontes da Moral e da Religião</em>, isto é, o conjunto de representações imaginárias que procuram responder a questões situadas além do alcance da vocação pragmática do entendimento, não possuiria função explicativa, mas, sobretudo, vital: possibilitar a convivência com os acontecimentos incompreensíveis que nos afetam, que nos transformam, que nos fazem sofrer e que podem nos destruir. As adversidades naturais, a ira dos deuses, a culpa originária, os ciclos em que se manifesta a fatalidade: tudo aquilo que não podemos prever ou controlar naturalmente, mas que podemos, talvez eventualmente, conjurar por meio da invocação de forças que nos superam e da observância de interditos que nos lembram da posição relativa que ocupamos no universo.</div><p></p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">Mas há também as decisões e ações que derivam de nossa liberdade. Desde Aristóteles, persiste a ideia de que a prática é muito mais complexa do que a teoria, porque no universo das ações não podemos mobilizar e esgotar todos os elementos que nos proporcionariam a certeza do acerto das escolhas. O bem não é demonstrável como a verdade. Tudo que podemos fazer é contar com um discernimento, espécie de sabedoria prática, que empregamos na tentativa de que nossas opções se orientem pelo critério do melhor possível, sem esperar a segurança proporcionada pela dedução da verdade teórica. Por isso o mal nos espreita como presença proporcional ao grau de imprudência a que estamos, inevitavelmente, sujeitos.</p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">A filosofia cristã enfrenta ainda outra dificuldade. Como Deus só pode ser considerado como o bem e causa do bem, a criação está necessariamente impregnada de bondade e perfeição, o que torna o mal inexplicável do ponto de vista da criação divina. A rigor, o mal não deveria existir. Para dar conta de sua presença na experiência humana, Santo Agostinho apela para a diferença entre o relativo e o absoluto. Criaturas limitadas que somos, e inclinadas à corrupção desde o pecado original, não discernimos, em nossas escolhas, o bem absoluto que deveria ser a nossa meta, mas nos contentamos com os bens relativos, exacerbando-lhes a dimensão e o significado, de modo que apareçam como absolutos. Em outras palavras, não distinguimos, via de regra, o fim supremo dos meios relativos pelos quais poderíamos atingi-lo. Assim nunca escolhemos o mal, porque ele em si mesmo não existe; escolhemos um bem menor e o elegemos como o que de maior poderíamos desejar.</p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; "></p><div style="text-align: justify;"><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">O mal no pensamento cartesiano</strong></div><div style="text-align: justify;">No racionalismo cartesiano encontramos uma versão moderna dessa concepção. A trajetória de reconstrução da filosofia em Descartes é bem conhecida: a afirmação da existência do eu pensante como evidência que resiste a qualquer dúvida; a prova da existência de Deus, princípio da verdade por ser a garantia das representações claras e distintas a que chega o sujeito. Diante de tão fortes referências metodológicas e metafísicas, como o erro ainda pode acontecer? De modo mais amplo: a partir de Deus como afirmação absoluta da verdade e do bem, como pode ter lugar a negatividade do erro e do mal? A solução de Descartes é engenhosa, muito significativa do ponto de vista da promoção de valores <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">modernos</em>, e consiste numa aplicação peculiar do<em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "> racionalismo</em> como estratégia de justificação. A faculdade pela qual nos assemelhamos a Deus, já que fomos feitos <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">à sua imagem</em>, não é, como se poderia pensar, o entendimento, e sim a vontade, cujos limites não se pode assinalar, já que o poder de afirmar e de negar estende-se indefinidamente. Se acentuarmos os traços dessa concepção, poderemos dizer que a liberdade humana é infinita. Isso produz um desequilíbrio: sendo o entendimento finito – e mesmo bastante limitado –, a liberdade, isto é, a vontade ilimitada, nos leva a produzir juízos sobre coisas que estão além da compreensão intelectual, caso em que podemos errar e pecar.</div><p></p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">A tese é paradoxal: aquilo que nos faz semelhantes a Deus é também aquilo que nos leva ao erro e ao pecado. Mas é também uma estratégia eficiente quanto ao poder explicativo da dificuldade em pauta: Deus nada tem que ver com o erro e o mal, já que não podemos contestar a dimensão finita do entendimento, o que é natural e coerente em criaturas finitas; e muito menos podemos lamentar a liberdade absoluta, que é em si mesma um bem, pois nos remete à nossa origem divina. Com efeito, a desproporção entre intelecto limitado e vontade ilimitada diz muito sobre a nossa natureza: somos criaturas e, nesse sentido, não somos perfeitos; mas somos criaturas de Deus e, nesse sentido, trazemos em nós a marca da perfeição do criador. Ontologicamente, a natureza da criatura traz em si uma divisão: de um lado, a absoluta perfeição do criador, isto é, sua realidade infinita; de outro, o nada de que fomos feitos, ausência de ser e negatividade. Isso permite entender por que podemos desejar tudo e podemos saber muito pouco. E nos ajuda a entender também o aspecto ético da divisão que nos afeta: o ser em plenitude, isto é, o bem, e o não ser, o nada, ausência do bem.</p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">Mas essa desproporção não nos condena ao erro e ao mal. A completa liberdade de que dispomos não apenas nos conduz a afirmar ou a negar qualquer coisa, mas também a suspender o juízo nas circunstâncias em que o entendimento não oferece suficiente respaldo para emitir um juízo. Lembremo-nos do principal preceito metódico: só devo aceitar como verdade representações claras e distintas. Quando não disponho delas, a prudência recomenda permanecer no estado de suspensão de juízo, para não cair em erro. Ora, há que se observar que as verdades da fé estão além do entendimento e, no entanto, são necessárias para orientar eticamente a conduta, pois justificam escolhas e ações que muitas vezes não poderiam ser submetidas à racionalidade do juízo objetivo. Nesse caso, se admito que tais verdades se situam além do poder de conhecimento e, portanto, além da dúvida, devo aceitá-las por via de outros critérios, aqueles que regulam a crença, mesmo porque os fundamentos da crença, como por exemplo a existência de Deus, podem ser submetidos ao crivo da razão.</p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; "></p><div style="text-align: justify;"><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Aparência racional à prática do mal</strong></div><div style="text-align: justify;">Como se vê, a solução cartesiana consiste em mostrar que a liberdade de errar é também a liberdade de não errar; que o estatuto do mal é negativo, posto que provém do que em nós se opõe ao ser e ao bem; e que, se a liberdade for regulada pela razão, valorizaremos aquilo que em nós é positivo, isto é, a verdade e o bem. Esse poder atribuído à razão é coerente com um humanismo racionalista. Mas a experiência histórica indica que a liberdade pode produzir opções que a razão é levada a justificar a<em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">posteriori,</em> fenômeno que se designa como <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">racionalização</em> e que, paradoxalmente, faz com que a razão justifique condutas irracionais, caracterizadas pela escolha do mal. Isso porque do fato de que a razão pode limitar a liberdade não decorre que sempre o faça e, portanto, a razão pode desempenhar nessa relação outro papel: conferir aparência racional à prática do mal.</div><p></p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">Mas isso não ocorre apenas por via de um equívoco racional; a causa é também uma contradição que pode acontecer no uso da liberdade, quando o indivíduo abdica de sua condição de sujeito da própria liberdade, entregando-a a poderes que o sobrepujam absolutamente. Os grandes exemplos, como se sabe, foram as manifestações de violência do século 20 que produziram os genocídios, isto é, o mal racionalmente administrado: Auschwitz, Gulags, Hiroshima.</p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; "></p><div style="text-align: justify;"><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Perplexidade e ação</strong></div><div style="text-align: justify;">Tais experiências levam-nos a duvidar de que o mal seja apenas a ausência de ser e de realidade, que ele só possa ser indiretamente definido como falta ou privação. Os argumentos racionais, nesse caso, não logram se sobrepor à realidade dos fatos e a situações em que o mal aparece não apenas como dotado de efetividade, mas até mesmo tendendo para o absoluto. Isso acontece principalmente quando o mal governa as relações humanas. O que há de perturbador, nos episódios que citamos, é a dificuldade em distinguir a loucura da razão, a civilização da barbárie, já que eles parecem ser uma fantástica confluência dos dois elementos.</div><p></p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">Assim, é a reflexão que nos leva ao espanto, e é este que nos leva às interrogações angustiadas. Como poderíamos reduzir a meras aparências ações como a tortura, o assassinato, a opressão e a dilapidação da dignidade? Se nos sentimos constrangidos e incomodados quando temos de admitir a<em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">naturalidade</em> de catástrofes como inundações ou terremotos, como poderíamos considerar que o sofrimento que um ser humano inflige a outro seria apenas a aparência localizada do bem em sua totalidade? Se temos dificuldade em admitir que o castigo pode ser fruto da justiça divina, como poderíamos entender que a dor e a morte provocadas pelo próprio homem possam estar inseridas numa arquitetônica racional do mundo?</p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">Talvez devamos aceitar o caráter incompreensível do mal, isto é, que, diante dele, o que está em jogo não é explicação ou compreensão, mas sim revolta ou resignação. E que o mal e o bem, na medida em que se referem à nossa liberdade, dizem respeito à afetividade, à relação não reflexiva que mantemos com nós mesmos e com o que nos transcende, sejam os outros, seja Deus. Nesse tipo de relação, em que a negatividade aparece por vezes como uma potência assustadora, é provável que a perplexidade predomine sobre o entendimento, mas é possível também que ela nos mova e nos faça agir tanto ou mais do que o conhecimento.</p><div class="funcionalidadeSingle" style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 5px; padding-right: 10px; padding-bottom: 20px; padding-left: 10px; clear: both !important; width: 628px; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: rgb(246, 247, 249); "><ul style="margin-top: 10px; margin-right: 0px; margin-bottom: 25px; margin-left: 22px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; list-style-type: none; list-style-position: initial; list-style-image: initial; "></ul></div></span>HILÁRIO SOUZAhttp://www.blogger.com/profile/03045985614510679730noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4685168513533522550.post-255287610754964512011-03-13T16:15:00.001-03:002011-03-24T00:23:44.114-03:00DOSSIÊ: MÍDIA E PODER - REVISTA CULT<span class="Apple-style-span" style="color: rgb(112, 112, 112); font-family: Georgia, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; "><h1 style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 0px; padding-left: 10px; font-size: 23px; color: rgb(0, 0, 0); ">Mídia e poder na sociedade do espetáculo</h1><div class="chamadaSingle" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 0px; padding-left: 10px; color: rgb(127, 127, 127); font-style: italic; font-size: 12px; ">A eleição de Dilma retomou o debate sobre a influência dos grandes conglomerados na opinião pública</div><div class="publicadoPor" style="margin-top: 10px; margin-right: 0px; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; padding-top: 5px; padding-right: 10px; padding-bottom: 0px; padding-left: 10px; color: rgb(0, 0, 0); ">Publicado em 07 de fevereiro de 2011</div><div class="tagSingle" style="margin-top: 10px; margin-right: 0px; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; padding-top: 5px; padding-right: 10px; padding-bottom: 0px; padding-left: 10px; color: rgb(0, 0, 0); "><b><br /></b></div><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; text-align: center; "><img class="size-full wp-image-9549 aligncenter" title="Adriano Paulino" src="http://revistacult.uol.com.br/home/wp-content/uploads/2011/02/21.jpg" alt="" width="472" height="294" style="margin-top: 0px; margin-right: 10px; margin-bottom: 10px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; border-top-width: 0px !important; border-right-width: 0px !important; border-bottom-width: 0px !important; border-left-width: 0px !important; border-style: initial !important; border-color: initial !important; display: block !important; " /><em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "></em></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; text-align: right; "><em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Cláudio Novaes Pinto Coelho<br />Ilustração Adriano Paulino</em></p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">Um dos principais equívocos sobre a sociedade contemporânea é o argumento de que o conjunto dos meios de comunicação, a mídia, é a instituição social mais poderosa. Fazem parte desse argumento expressões problemáticas como “sociedade midiatizada”, “cultura da mídia” etc.</p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">Antes de mais nada, é preciso distinguir quais meios de comunicação possuem poder e que tipo de poder exercem. Não há dúvida de que conglomerados empresariais como as Organizações Globo, no contexto brasileiro, e a News Corporation, de Rudolph Murdoch, no contexto mundial, são exemplos de instituições poderosas, que movimentam enorme quantidade de capital, influenciam comportamentos individuais e coletivos e agem politicamente, defendendo seus próprios interesses e os interesses da sociedade capitalista de modo geral. De forma alguma essas empresas podem ser consideradas como fazendo parte de uma mesma instituição social, com todos aqueles que são produtores de mensagens e utilizam algum tipo de recurso tecnológico.</p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">O conceito de “indústria cultural”, ainda que tenha sido criado por Adorno e Horkheimer na primeira metade do século passado, explica muito melhor a atuação dos meios de comunicação do que o termo “mídia”, pois destaca a dimensão econômica da comunicação. Adorno e Horkheimer, no livro Dialética do Esclarecimento, publicado em 1947, já indicavam que os conglomerados empresariais que atuam na comunicação são fundamentais para a existência da sociedade capitalista, mas que seu poder depende do poder dos conglomerados empresariais de modo geral.</p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; text-align: left; "></p><div style="text-align: justify;"><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Sociedade do espetáculo e capitalismo</strong></div><div style="text-align: justify;">A própria expressão “sociedade do espetáculo” pode dar margem a interpretações equivocadas, se for entendida como o poder que as imagens exercem na sociedade contemporânea. É certo que Guy Debord, o criador do conceito de “sociedade do espetáculo”, definiu o espetáculo como o conjunto das relações sociais mediadas pelas imagens.</div><p></p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">Mas ele também deixou claro que é impossível a separação entre essas relações sociais e as relações de produção e consumo de mercadorias. A sociedade do espetáculo corresponde a uma fase específica da sociedade capitalista, quando há uma interdependência entre o processo de acúmulo de capital e o processo de acúmulo de imagens. O papel desempenhado pelo marketing, sua onipresença, ilustra perfeitamente bem o que Debord quis dizer: das relações interpessoais à política, passando pelas manifestações religiosas, tudo está mercantilizado e envolvido por imagens.Mas, se a sociedade do espetáculo só pode ser compreendida dentro do contexto da sociedade capitalista, isso não quer dizer que só nessa forma de vida social ocorre a produção de espetáculos.</p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">A produção de imagens, a valorização da dimensão visual da comunicação, como instrumento de exercício do poder, de dominação social, existe, conforme argumenta Debord no livro S<em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">ociedade do Espetáculo</em>, publicado em 1967, em todas as sociedades onde há classes sociais, isto é, onde a desigualdade social está presente graças à divisão social do trabalho, principalmente a divisão entre trabalho manual e trabalho intelectual.</p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">Na sociedade feudal, por exemplo, o poder da nobreza sobre os servos estava vinculado à aparência de superioridade construída pelos nobres, mediante o uso de peças sofisticadas de vestuário, a construção de moradias com estilos arquitetônicos imponentes, a organização de festas suntuosas etc. O que permite a caracterização do capitalismo como a sociedade do espetáculo é o caráter cotidiano da produção de espetáculos, a quantidade incalculável de espetáculos produzidos e seu vínculo com a produção e o consumo de mercadorias feitas em larga escala.</p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; text-align: left; "></p><div style="text-align: justify;"><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">O poder espetacular</strong></div><div style="text-align: justify;">Na sociedade capitalista, o poder espetacular está disseminado por toda a vida social, na qual há simultaneamente produção e consumo de mercadorias e de imagens, constituindo-se na forma difusa desse poder, conforme definição dada por Debord em 1967, ou ocorre vinculado à ação do Estado, de forma concentrada, com a produção de imagens para justificar o poder exercido por seus dirigentes.</div><p></p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">Assim como o conceito de “indústria cultural”, o conceito de “sociedade do espetáculo” faz parte de uma postura crítica com relação à sociedade capitalista. Não são conceitos pensados de maneira puramente acadêmica, como capazes apenas de descrever as características sociais, mas fazem parte de uma construção teórica que procura apontar aquilo que se constitui em entraves para a emancipação humana.</p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">Na década de 1960, Guy Debord e os demais militantes políticos e culturais aglutinados em torno da Internacional Situacionista destacaram-se pela capacidade de influenciar um dos mais importantes movimentos sociais do século 20, que contou com a participação de milhões de estudantes e operários e entrou para a história como o movimento de maio de 1968. Os situacionistas defendiam uma ação contra a alienação presente na vida cotidiana, postulando que os estudantes e os trabalhadores deveriam retomar o controle sobre suas próprias vidas, ocupando as escolas e fábricas e passando a exercer, com base em decisões tomadas coletivamente em assembleias, o poder nessas instituições. As ocupações aconteceram, mas fracassaram como estratégia para revolucionar a sociedade capitalista.</p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">Em 1988, Debord publica os<em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "> Comentários sobre a Sociedade do Espetáculo</em>, reconhecendo que, em vez de a sociedade do espetáculo ser destruída, ela se fortaleceu no período histórico posterior às lutas sociais de 1968. Nesse texto, ele afirma que a produção de espetáculos tomou conta de toda a vida social; o poder espetacular manifesta-se agora de forma integrada, já que desapareceram os movimentos sociais de oposição, que se assimilaram à sociedade capitalista e não defendem mais sua superação.</p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">A análise feita por Debord em 1988 a respeito do poder espetacular corresponde ao momento do triunfo do neoliberalismo em escala mundial. O neoliberalismo, com a defesa da liberdade de atuação para os grandes conglomerados empresariais, significou um retrocesso nas conquistas sociais dos trabalhadores, causando o avanço do desemprego, da precarização das condições de trabalho, e o enfraquecimento dos sindicatos, movimentos sociais e partidos de esquerda.</p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">Com o neoliberalismo, o poder dos conglomerados comunicacionais fortalece-se e a indústria cultural, articulada mundialmente, transforma-se no porta-voz ideológico do capitalismo, desqualificando qualquer visão contrária a ele como ultrapassada, promovendo assim o pensamento único, em relação ao qual não há alternativa.</p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; text-align: left; "></p><div style="text-align: justify;"><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">O contexto contemporâneo</strong></div><div style="text-align: justify;">A atual crise econômica, que se manifesta intensamente nos Estados Unidos e na Europa e faz com que somas gigantescas, na casa dos trilhões de dólares, sejam direcionadas pelos governos para “salvar” instituições financeiras envolvidas numa verdadeira orgia especulativa, está provocando um abalo significativo no neoliberalismo e no pensamento único.</div><p></p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">Na América Latina, esse abalo teria começado antes, com a ascensão ao poder de líderes políticos considerados de esquerda. No entanto, não é muito fácil avaliar se essa ascensão significou efetivamente um abalo no neoliberalismo, já que, na prática, são governos com atitudes bastante distintas. No Brasil, por exemplo, em que pese a melhoria das condições de vida da maioria da população com a diminuição das desigualdades sociais, houve, em linhas gerais, uma manutenção da política econômica neoliberal. Além disso, nas campanhas eleitorais e durante os mandatos presidenciais de Lula ocorreu uma farta utilização das técnicas de marketing para a produção de imagens espetaculares capazes de garantir sua eleição, reeleição e altíssimos índices de popularidade.</p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">Mas, de qualquer maneira, a realidade contemporânea possui elementos suficientes para que uma reflexão sobre a possibilidade de um retorno da crítica teórica e prática da sociedade capitalista do espetáculo se torne indispensável. No contexto brasileiro, a vitória da candidata Dilma Rousseff significou a retomada do debate sobre um eventual declínio da capacidade de os grandes conglomerados comunicacionais influenciarem a opinião pública.</p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">Esse debate já havia acontecido à época da reeleição de Lula, quando a atuação desses conglomerados, com a divulgação intensa de “escândalos” envolvendo figuras importantes do PT, contribuiu de forma decisiva para a existência do segundo turno eleitoral, que, no entanto, foi vencido por Lula. Na campanha de 2010, a atuação dos grandes grupos comunicacionais, em especial a mídia impressa, foi ainda mais forte contra a candidata do PT, mas o resultado final foi o mesmo: houve um segundo turno vencido por Dilma Rousseff.</p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">Um aspecto importante, que precisa ser levado em consideração, é que é a mídia eletrônica, em especial a Rede Globo de Televisão, a principal mídia capaz de influenciar a opinião pública em escala nacional, atingindo todas as classes sociais. Ainda que a cobertura eleitoral feita pela Globo possa ser considerada favorável à candidatura Serra, basta lembrar o destaque dado à “agressão” sofrida por Serra no Rio de Janeiro: em nenhum momento ela atingiu o caráter de uma ação sistemática de desqualificação da candidatura Dilma, como a cobertura feita pela <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Veja</em>.</p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">Também precisa ser levado em consideração que, em São Paulo, o PSDB governa o estado há mais de uma década, com total apoio da chamada grande mídia. Além disso, José Serra foi o candidato à Presidência mais votado no estado, evidenciando o peso das posturas políticas mais conservadoras, amplamente hegemônicas no jornalismo dos grandes conglomerados comunicacionais.</p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">Embora o governo Lula não possa ser considerado um governo que rompeu com o neoliberalismo, só o fato de ele ter sido um líder operário eleito pelo partido que se afirma como defensor dos trabalhadores e com um passado político vinculado à defesa de posições de esquerda já foi suficiente para gerar uma forte onda conservadora na grande mídia, especialmente na mídia impressa. Se essa onda conservadora não foi capaz de superar a imagem positiva de Lula trazida principalmente pela retomada do crescimento econômico acontecida em seu governo, ela não pode ser deixada de lado e se fez presente com força na campanha eleitoral de 2010, principalmente em torno da questão do aborto.</p><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">Como o passado político de Dilma Rousseff é ainda mais problemático do ponto de vista do conservadorismo político, visto que ela se envolveu na luta armada contra a ditadura militar, é provável que a reação conservadora seja ainda mais forte do que foi contra o governo Lula. Caso isso aconteça, é possível que o governo Dilma avance no sentido de uma ruptura com o neoliberalismo, ou pelo menos na direção de uma postura ideológica de esquerda mais definida, diminuindo o uso do marketing político e da produção de espetáculos políticos, inclusive porque, se Lula dificilmente sairá do cenário político, ele não estará mais ocupando a posição central.</p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; text-align: left; "></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; text-align: left; "></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; text-align: right; "><em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Cláudio Novaes Pinto Coelho é professor da Faculdade Cásper Líbero</em></p></span>HILÁRIO SOUZAhttp://www.blogger.com/profile/03045985614510679730noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4685168513533522550.post-80960058659242061092011-03-13T16:05:00.001-03:002011-03-24T00:14:47.772-03:00ENTREVISTA DO PROMOTOR FRANCISCO CEMBRANELLI À REVISTA CULT<span class="Apple-style-span"><h1 style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 0px; padding-left: 10px; font-size: 23px; color: rgb(0, 0, 0); font-family: Georgia, Arial, Helvetica, sans-serif; ">Nas barras dos tribunais</h1><div class="chamadaSingle" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 0px; padding-left: 10px; color: rgb(127, 127, 127); font-style: italic; font-size: 12px; font-family: Georgia, Arial, Helvetica, sans-serif; ">Francisco Cembranelli, o promotor que virou celebridade nacional ao atuar em casos de grande repercussão</div><div class="publicadoPor" style="margin-top: 10px; margin-right: 0px; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; padding-top: 5px; padding-right: 10px; padding-bottom: 0px; padding-left: 10px; color: rgb(0, 0, 0); font-family: Georgia, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; ">Publicado em 07 de fevereiro de 2011</div><div class="tagSingle" style="margin-top: 10px; margin-right: 0px; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; padding-top: 5px; padding-right: 10px; padding-bottom: 0px; padding-left: 10px; color: rgb(0, 0, 0); font-family: Georgia, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; "><b><br /></b></div><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; text-align: left; font-family: Georgia, Arial, Helvetica, sans-serif; "><a rel="attachment wp-att-9729" href="http://revistacult.uol.com.br/home/2011/02/nas-barras-dos-tribunais/cembranelli/" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; outline-style: none; outline-width: initial; outline-color: initial; color: rgb(0, 0, 0); text-decoration: underline; "></a><img class="aligncenter size-full wp-image-9750" title="cebranelli" src="http://revistacult.uol.com.br/home/wp-content/uploads/2011/02/cebranelli.jpg" alt="" width="472" height="294" style="margin-top: 0px; margin-right: 10px; margin-bottom: 10px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; border-top-width: 0px !important; border-right-width: 0px !important; border-bottom-width: 0px !important; border-left-width: 0px !important; border-style: initial !important; border-color: initial !important; display: block !important; " /></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; text-align: right; font-family: Georgia, Arial, Helvetica, sans-serif; "></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; text-align: right; font-family: Georgia, Arial, Helvetica, sans-serif; "><em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Mário Serapicos<br />Fotos Marcelo Naddeo</em></p><p style="text-align: justify; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; font-family: Georgia, Arial, Helvetica, sans-serif; ">Fanático torcedor do Santos Futebol Clube, o promotor Francisco Cembranelli garante que os únicos juízes que o tiram do sério são aqueles que atuam nos gramados dos campos de futebol. Quando, segundo ele, prejudicam o Santos, claro.</p><p style="text-align: justify; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; font-family: Georgia, Arial, Helvetica, sans-serif; ">Cembranelli ganhou notoriedade nacional ao atuar como promotor do júri que condenou, em 2010, o pai e a madrasta da menina Isabella Nardoni, morta em 2008.</p><p style="text-align: justify; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; font-family: Georgia, Arial, Helvetica, sans-serif; ">Antes disso, porém, ele já havia atuado em mais de mil julgamentos, vencendo 98% dos júris em que atuou. Em um deles, em 2004, conseguiu a condenação de três policiais militares que tinham matado o dentista Flávio Sant’Ana, de 24 anos. Mais recentemente atuou, a pedido de outros promotores, no júri do primeiro réu, Marcos Bispo dos Santos, a ser condenado pelo homicídio, em 2002, do então prefeito da cidade de Santo André, Celso Daniel.</p><p style="text-align: justify; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; font-family: Georgia, Arial, Helvetica, sans-serif; ">Agora em 2011 pretende voltar ao Tribunal do Júri para enfrentar mais um processo de alto risco: ele tentará condenar outros policiais militares acusados de envolvimento com grupos de extermínio na Zona Norte da capital paulista, região do Fórum de Santana. Mesmo sabendo que algumas testemunhas desse caso já foram mortas e outras estão sendo intimidadas, ele diz não ter medo. Mas se recusa a revelar se anda com escolta. Francisco José Taddei Cembranelli nasceu em São José do Rio Preto, interior de São Paulo, no dia 28 de fevereiro de 1961.</p><p style="text-align: justify; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; font-family: Georgia, Arial, Helvetica, sans-serif; ">Quando nasceu, seu pai, o promotor e procurador Sylvio Taddei Cembranelli, era delegado de polícia. Depois virou promotor substituto. Em ambas as funções, vivia sendo transferido de cidade. E Francisco passou por várias delas no interior do estado.</p><p style="text-align: justify; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; font-family: Georgia, Arial, Helvetica, sans-serif; ">Foi em Leme que, aos 2 anos de idade, brincando em uma obra em construção, ele caiu dentro de um tanque de cal. “Não fosse um pedreiro salvador, que me tirou de lá, provavelmente eu morreria afogado”, diz ele, que garante se lembrar perfeitamente de sua mãe colocando-o embaixo de uma torneira de água em um tanque de lavar roupa para tirar a cal de seu corpo. Mas a cal havia entrado nos olhos. E ele ficou dois meses com os olhos enfaixados. Depois de muitas consultas a médicos, lavagens nos olhos e “muitas promessas”, a visão voltou. Mas uma pequena deformação permaneceu no olho esquerdo, no qual se desenvolveu uma leve miopia.</p><p style="text-align: justify; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; font-family: Georgia, Arial, Helvetica, sans-serif; ">Passou por Descalvado, Taquaritinga e Barretos até mudar para a capital paulista, aos 15 anos, em 1976, onde foi morar no bairro da Aclimação. Formou-se em direito em 1984 pelas Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), mas nunca pensou em ser advogado. Chegou até a prestar vestibular para oceanografia, mas, “ainda bem”, diz ele, não foi aprovado.</p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; text-align: left; font-family: Georgia, Arial, Helvetica, sans-serif; "></p><div style="text-align: justify;">“Eu gostava muito de mar, de ir para a praia, surfar. Fiz curso de mergulho. Tinha uma visão romântica do mar. Mas não sabia ainda o que fazer. Vivia na incerteza”, lembra ele, que foi sendo convencido pelo pai e pelos amigos promotores e procuradores das virtudes e benefícios da carreira e da profissão. “A função do promotor é estar, antes de tudo, comprometido com o interesse social. Você não é aquele que acusa simplesmente”, afirma ele sobre um dos argumentos que mais pesaram em sua decisão.</div><div style="text-align: justify;">Na entrevista a seguir, Francisco Cembranelli explica as diferenças entre Promotoria, Procuradoria e Defensoria Pública, assunto que até alguns advogados desconhecem. Informa que só os casos de crime doloso contra a vida é que vão a julgamento no Tribunal do Júri e por que um caso de aborto pode ser considerado mais grave que um sequestro seguido de morte. Cembranelli também critica o Código Penal Brasileiro, da década de 1940, e rejeita o título de pop star do Judiciário brasileiro.</div><p></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; text-align: left; "></p><div style="text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0); font-family: Georgia, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; "><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">CULT – Qual a diferença entre Procuradoria, Defensoria Pública e Promotoria? </strong></div><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(0, 0, 0); font-family: Georgia, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; "><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Cembranelli</strong> – Procurador do Estado não é um procurador de Justiça, que é um promotor que atua no Tribunal. Procurador do Estado é um advogado que atua em favor do Estado. Ele atua, por exemplo, numa ação para despejar os sem-teto que invadiram um prédio público. Ele atua na defesa dos interesses do Estado, do governo, mesmo que não concorde ou ache justo. Se um grupo de pessoas reclamar que o Estado tem de dar medicamento de graça para tratar uma doença, e se for de interesse do Estado contestar essa ação, esses advogados do Estado é que vão lutar contra os advogados dessas pessoas.</span></div></strong><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 17px;"><br /></span></span></div><span class="Apple-style-span" ><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px; font-weight: normal; "><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 17px;">E a Defensoria Pública? </span></span></strong></span></div></span></strong><span class="Apple-style-span" ><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 17px; ">A Defensoria Pública defende os interesses de quem não tem condições de contratar um advogado. Um cidadão que more na favela, queira se separar da mulher e não tenha condições de pagar um advogado procura a Defensoria Pública. Lá ele encontra profissionais concursados que lidam com os interesses dos carentes. Se alguém processado por homicídio for pobre, é nomeado um defensor público para fazer sua defesa. Recentemente, por exemplo, a Defensoria Pública moveu uma ação contra o Estado em nome das pessoas que viviam em um bairro que alagava.</span></div></span><p></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; text-align: left; font-family: Georgia, Arial, Helvetica, sans-serif; "></p><div style="text-align: justify;"><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Mas o Ministério Público também não tem uma Procuradoria?</strong></div><div style="text-align: justify;">Tem procurador de Justiça, que é um promotor que atua no Tribunal. Um procurador de Justiça atua nos processos em grau de recurso, no crime e no civil. No caso Nardoni, por exemplo, houve um recurso de apelação da defesa. Os advogados recorreram e eu contrariei. Foi ao Tribunal. Lá existe um procurador do Ministério Público que vai dar um parecer e fazer até a sustentação oral no Tribunal. É um fiscal da lei, um promotor, que atua em segunda instância. É o próximo degrau da minha carreira.</div><p></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; text-align: left; font-family: Georgia, Arial, Helvetica, sans-serif; "></p><div style="text-align: justify;"><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">O promotor do Ministério Público defende interesses da sociedade, é isso?</strong></div><div style="text-align: justify;">Sim. A Promotoria também está comprometida com o interesse público. Veja a diferença. Os procuradores comprometidos com os interesses do Estado. A Defensoria comprometida com os interesses dos carentes. A Promotoria está comprometida com o interesse social. Se necessário for, nós movemos ações contra o Estado ou contra os carentes, desde que infrinjam a lei. O que justifica a ação do promotor? Alguém infringiu a lei. Se alguém infringir a lei, haverá sempre um promotor, estadual ou federal, que vai processar os responsáveis. Pode ser uma empresa, o presidente da República, ministro, deputado ou uma pessoa simples. Nesses episódios de calamidade que aconteceram recentemente no Rio de Janeiro, em que milhares de pessoas foram vítimas de deslizamento de terra e soterramento, se ficar constatada a negligência do poder público, cabe ao Ministério Público acionar os responsáveis.</div><p></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; text-align: left; font-family: Georgia, Arial, Helvetica, sans-serif; "></p><div style="text-align: justify;"><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Mas quem designa os promotores para os casos?</strong></div><div style="text-align: justify;">Cada lugar tem seus promotores, sua jurisdição. Quando o inquérito policial chega ao protocolo do Judiciário, recebe um número. Cada promotor cuida de um feixe de números.</div><p></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; text-align: left; font-family: Georgia, Arial, Helvetica, sans-serif; "></p><div style="text-align: justify;"><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Por que alguns casos vão para o Tribunal do Júri e outros são decididos pelos juízes?</strong></div><div style="text-align: justify;">Isso está previsto na Constituição, que estabelece a competência, a atribuição do Tribunal do Júri, que é para julgamento de crimes dolosos contra a vida, crimes intencionais contra a vida. Sejam eles consumados, quando a vítima morre, sejam eles tentados, quando a vítima sobrevive. Se uma pessoa efetua um disparo de arma de fogo contra outra pessoa, com o objetivo de matá-la, isso é um crime doloso, independentemente de a pessoa morrer ou não. Isso é um crime doloso contra a vida e vai ser julgado pelo Tribunal do Júri. São apenas quatro os casos que vão a Tribunal do Júri: homicídio intencional, aborto provocado, indução ao suicídio e infanticídio, quando o recém-nascido é morto pela própria mãe. Em 99% dos casos, o júri se reúne para julgar homicídios, que acontecem aos montes, principalmente nos grandes centros. Aqui no Brasil se mata</div><div style="text-align: justify;">por qualquer bagatela.</div><p></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; text-align: left; font-family: Georgia, Arial, Helvetica, sans-serif; "></p><div style="text-align: justify;"><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Então, se durante um assalto o assaltante matar a vítima, ele não será julgado pelo júri?</strong></div><div style="text-align: justify;">Isso não é crime doloso contra a vida. Isso é crime contra o patrimônio. Ainda que alguém tenha morrido durante o assalto, o legislador atribui a ação para julgamento em razão da intenção, que era roubar. Extorsão mediante sequestro seguido de morte também não vai a júri. Quando uma quadrilha sequestra alguém para pedir resgate e acaba matando a vítima, a intenção também era lucrar com o crime e não matar.</div><p></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; text-align: left; font-family: Georgia, Arial, Helvetica, sans-serif; "></p><div style="text-align: justify;"><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Essa legislação não lhe parece estapafúrdia, já que o sequestro seguido de morte pode ser considerado um crime hediondo?</strong></div><div style="text-align: justify;">Claro. Mas é a intenção que estabelece a responsabilidade pelo julgamento. A intenção de quem sequestra, inicialmente, é subtrair ou levar vantagem patrimonial. E então resolve matar. Isso não estabelece a competência do júri. Pelo contrário, estabelece a competência do juiz singular. Corre o processo comum, com a oitiva de testemunhas, presença do promotor, advogado da parte, e depois o juiz sentencia.</div><p></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; text-align: left; font-family: Georgia, Arial, Helvetica, sans-serif; "></p><div style="text-align: justify;"><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Em uma briga de bar, um sujeito dá uma facada e mata o outro…</strong></div><div style="text-align: justify;">Numa briga de bar, a intenção não é subtrair nada do outro. Vai para o Tribunal do Júri. Se o sujeito sai do bar e alguém tenta assaltá-lo, mas acaba matando, o caso não vai para o Tribunal do Júri. Há casos, por exemplo, em que um pai mata o estuprador da filha. Esses casos vão para o Tribunal do Júri. Em muitos deles, os réus são absolvidos. Quantos jurados, pais de família, não fariam a mesma coisa? A intenção do Tribunal do Júri é julgar sob a ótica da sociedade e não sobre o texto frio da legislação.</div><p></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; text-align: left; font-family: Georgia, Arial, Helvetica, sans-serif; "></p><div style="text-align: justify;"><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Existem outros casos emblemáticos desse tipo de comportamento?</strong></div><div style="text-align: justify;">Sim. Houve um caso na região de Ribeirão Preto em que um menor de 6 anos de idade foi abusado por outro menor, de 15 anos. A polícia deteve esse rapaz e o levou para a delegacia. A mãe do menorzinho chegou à delegacia e o abusador começou a debochar dela, dizendo que era menor de idade e que nada iria lhe acontecer. Ela perdeu a cabeça, pegou a faca que havia sido usada pelo abusador, e que estava em cima de uma mesa, e lhe deu uma facada no pescoço, matando-o. O abusador estava algemado. Ela foi denunciada por homicídio, levada a júri e absolvida. Legalmente, ela não teria defesa. Ela não poderia ser absolvida. Havia testemunhas, todo mundo viu que foi ela quem matou. O Ministério Público recorreu, o Tribunal anulou o júri, porque ela não poderia ser legalmente absolvida, e a mandou a novo júri. E o júri a absolveu novamente. E a lei diz que não pode haver um terceiro julgamento pela mesma razão. Se o caso ficasse na mão de um juiz técnico, ele iria talvez aplicar a lei e condená-la a quatro ou cinco anos de prisão.</div><p></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; text-align: left; font-family: Georgia, Arial, Helvetica, sans-serif; "></p><div style="text-align: justify;"><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">E no caso do jornalista Pimenta Neves, que matou a namorada, Sandra Gomide, a sangue frio e continua solto?</strong></div><div style="text-align: justify;">Ele foi condenado. Continua solto porque os advogados usam o que a lei coloca à disposição.</div><p></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; text-align: left; font-family: Georgia, Arial, Helvetica, sans-serif; "></p><div style="text-align: justify;"><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">O número de recursos permitidos pela Justiça brasileira é um absurdo, não?</strong></div><div style="text-align: justify;">É verdade. Nosso Código de Processo Penal, que disciplina todos esses recursos, é da década de 1940. Setenta anos atrás. Naquela época, andava-se de bonde. Nosso Código de Processo Penal foi feito para uma época que não existe mais. Nossa era é a da internet, do iPad, de um mundo globalizado, em que as pessoas têm acesso a todas as informações. Na década de 1940, não se falava em PCC, em grupos de extermínio, em consumo de crack. Ninguém falava em tráfico de drogas. Na década de 1940, a maioria dos crimes era furto de galinha, de roupa no varal. Tinha um ou outro mais grave, como o “crime da mala”, de um cidadão que, na década de 1930, esquartejou a amante e colocou dentro de uma mala e despachou no Porto de Santos. Hoje, só aqui na Zona Norte, cada um dos promotores tem 600, 700 inquéritos e processos por crimes de morte por ano. Hoje ninguém mais se surpreende com cenas de guerra civil como as do Rio de Janeiro recentemente.</div><p></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; text-align: left; font-family: Georgia, Arial, Helvetica, sans-serif; "></p><div style="text-align: justify;"><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Acredita, então, que o Código de Processo Penal precisa ser revisto? </strong></div><div style="text-align: justify;">Claro que sim. Isso já está sendo feito no Congresso Nacional. Mas as propostas apresentadas estão recebendo críticas porque foram feitas por pessoas que não são do ramo. Alguns pontos propostos, como uma proximidade maior entre o Ministério Público e o Judiciário durante a investigação, são positivos. Os promotores poderiam acompanhar a investigação policial. Há também o juiz de garantias que vai atuar nessa fase investigativa, mas que não poderá atuar quando uma ação penal estiver instaurada. Nós temos de aprimorar nossa legislação. O crime tornou-se uma coisa banal no Brasil.</div><p></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; text-align: left; font-family: Georgia, Arial, Helvetica, sans-serif; "></p><div style="text-align: justify;"><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Não existem casos sem solução, de psicopatas que matam por prazer?</strong></div><div style="text-align: justify;">Nesses casos a legislação é um pouco mais dura. Hoje, uma pessoa comete um crime grave, cumpre uma parcela muito pequena da pena e logo é reintegrada. Eu me alinho também com aqueles que não são tão benevolentes com pequenos delitos. Se você permitir que pequenos traficantes não sejam condenados a penas privativas da liberdade, você incentiva esses jovens a lidar com a venda pequena de entorpecentes. Se você abranda o comportamento daquele que não é um grande traficante, ele vai a uma faculdade ou a uma festa e passa droga. Você está incentivando. E isso leva a epidemias como essa do crack, que se espalha por todo o país.</div><p></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; text-align: left; font-family: Georgia, Arial, Helvetica, sans-serif; "></p><div style="text-align: justify;"><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Mas o abrandamento das penas de pequenos traficantes também está sendo proposto…</strong></div><div style="text-align: justify;">Alguns estão pregando a aplicação de multa a pequenos traficantes como se isso fosse uma infração de trânsito. Aí nós cruzamos os braços e assistimos à droga tomar conta das nossas cidades. Eu lamento.</div><p></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; text-align: left; font-family: Georgia, Arial, Helvetica, sans-serif; "></p><div style="text-align: justify;"><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Alguns segmentos da sociedade defendem a descriminalização das drogas…</strong></div><div style="text-align: justify;">Eles, na verdade, consideram o sistema carcerário falido. Nós temos de lutar para melhorar esse sistema. Mas eles querem, a todo custo, aliviar esse sistema colocando nas ruas pessoas que cometem crimes graves. Aí fica muito difícil para o cidadão de bem conviver com essa realidade. Um cidadão invade uma agência bancária, assalta, é pego pela polícia e recebe uma sanção de quatro, cinco anos. Para esses que pregam o sistema carcerário só para crimes muito graves, esses assaltantes que colocam em risco as nossas vidas devem cumprir uma sanção em liberdade. O que é um absurdo total. Isso é um incentivo ao aumento da violência, que já é alarmante.</div><p></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; text-align: left; font-family: Georgia, Arial, Helvetica, sans-serif; "></p><div style="text-align: justify;"><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Você é a favor da pena de morte?</strong></div><div style="text-align: justify;">Não. Nos países que adotaram a pena de morte, não houve diminuição dos índices de violência. Para mim a pena de morte é apenas vingança por parte desses governos. Não vejo benefícios. É uma barbárie. É uma retaliação pura e simples por parte desses governos, uma maneira de economizar, já que um preso custa muito.</div><p></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; text-align: left; font-family: Georgia, Arial, Helvetica, sans-serif; "></p><div style="text-align: justify;"><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">E prisão perpétua?</strong></div><div style="text-align: justify;">Mesmo nos Estados Unidos, a pena nunca chega a ser perpétua. Depois de certo tempo, dependendo do comportamento, o preso acaba sendo reinserido no convívio social. Eu defendo a punição exemplar para aqueles que infringem gravemente o ordenamento jurídico, critérios, e formas de cumprimento dessa pena. Você diminui a violência, constrói uma sociedade mais civilizada, não impondo sanções mais elevadas, mas sim dando ao criminoso a certeza de que ele será alcançado pela lei. O que não acontece no Brasil. A maioria dos nossos crimes fica impune. É isso que gera violência. Nossos governos, num discurso eleitoreiro, tentam equipar cada vez mais a polícia. Claro que a polícia tem de ser equipada. Mas não é esse o fator determinante para diminuir a violência. Isso só acontecerá quando você der ao criminoso a certeza de que ele vai ser responsabilizado criminalmente. Isso ainda não acontece no Brasil.</div><p></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; text-align: left; font-family: Georgia, Arial, Helvetica, sans-serif; "></p><div style="text-align: justify;"><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Uma pena de no máximo 30 anos é suficiente?</strong></div><div style="text-align: justify;">É um tempo bastante grande. O problema é que esses 30 anos vão se transformar em, no máximo, 12, 14, 15. Vou citar o caso da Daniela Perez. Os autores foram condenados a 19 anos e seis meses pela Justiça carioca. Eles cumpriram pouco mais de seis anos. Veja como a vida vale pouco para essa atual legislação. Enquanto isso, a mãe foi condenada a viver eternamente sem a filha, e a filha confinada em um túmulo. As penas são muito brandas. A Lei de Execução Penal, que anda lado a lado com o Código de Processo Penal, deve ser aprimorada e estabelecer formas de cumprimento das sanções mais rigorosas. Nós também temos de aparelhar a polícia para que ela investigue bem. Esse é um caminho muito importante para apresentar resultados, porque a investigação bem-feita é a base de uma denúncia oferecida por um promotor. A estrutura do Poder Judiciário também precisa ser melhorada para dar celeridade aos processos e dar uma resposta à sociedade. A forma como está sendo proposta a reforma do Código de Processo Penal garante muitos direitos a essas pessoas responsabilizadas criminalmente. E nós vamos ficar de mãos atadas. O que vai acontecer? A sociedade vai ficar mais perplexa, mais sem esperança, e vai viver com a sensação de impunidade, que já é muito grande.</div><p></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; text-align: left; font-family: Georgia, Arial, Helvetica, sans-serif; "></p><div style="text-align: justify;"><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Não existem muitos indultos no Brasil? No Natal, Ano-novo, Dia dos Pais, Dia das Mães…</strong></div><div style="text-align: justify;">E boa parte dessas pessoas que saem não voltam… Nem a tornozeleira eletrônica funcionou. Teve gente que assaltou usando tornozeleira. Claro que são muitos os indultos. O problema é que algumas dessas pessoas que elaboram textos legais não têm a experiência prática. Alguns são grandes juristas, têm conhecimento teórico, mas é bem diferente você enfrentar o dia a dia. Muitas testemunhas que recebo no meu gabinete, que pedem providências porque estão sendo ameaçadas, algum tempo depois são assassinadas e nós temos de investigar a morte dessas pessoas.</div><p></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; text-align: left; font-family: Georgia, Arial, Helvetica, sans-serif; "></p><div style="text-align: justify;"><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">E você, que já condenou alguns policiais militares, não tem medo? Você anda com proteção, segurança, escolta?</strong></div><div style="text-align: justify;">Não vou falar sobre isso. Medo é um sentimento que não deve fazer parte do dia a dia de um promotor do júri, sob pena de ele ter de mudar de área. O Ministério Público atua na defesa do interesse social. Ele pode até atuar na área ambiental. Existem promotores que lidam com o meio ambiente, que vivem responsabilizando empresas que poluem o meio ambiente. No dia em que eu tiver medo ou receio de trabalhar no Tribunal do Júri, talvez eu peça remoção para a Promotoria do Meio Ambiente. Ela lida com os interesses do mico-leão-dourado, do tamanduá-bandeira, que são causas também extremamente relevantes. Esses colegas fazem um trabalho brilhante.</div><p></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; text-align: left; font-family: Georgia, Arial, Helvetica, sans-serif; "></p><div style="text-align: justify;"><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Em mais de mil julgamentos, você conseguiu quantas condenações?</strong></div><div style="text-align: justify;">Eu já fiz 1.093 julgamentos no júri, no plenário. Como não sou obrigado a acusar ninguém, eu só acuso alguém quando me convenço da culpa. Se não consigo reunir as provas que atribuem responsabilidade a um cidadão por um crime, peço a absolvição. Já fiz isso várias vezes. O promotor não é de acusação. É de Justiça. Estou preocupado em buscar o melhor para a sociedade e dar respostas satisfatórias para as pessoas que esperam tudo de um promotor de Justiça.</div><p></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; text-align: left; font-family: Georgia, Arial, Helvetica, sans-serif; "></p><div style="text-align: justify;"><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Mas, no caso da Isabella Nardoni, você logo sustentou a culpa do pai e da madrasta…</strong></div><div style="text-align: justify;">Nos primeiros momentos ninguém sabia o que havia acontecido. Eu só tive a convicção formada quando o procedimento investigativo foi finalizado, depois de 30 dias. Trinta dias depois, como manda a lei, a delegada relatou o inquérito. Nós tínhamos todas as provas periciais. O trabalho do Instituto de Polícia Científica, dos legistas, depoimentos de quase 70 pessoas. Eram seis volumes de inquérito. Levei para casa, estudei com calma, formei minha opinião e propus a ação penal contra eles. Desde o início ninguém sabia. Tive tranquilidade suficiente para formar minha opinião.</div><p></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; text-align: left; font-family: Georgia, Arial, Helvetica, sans-serif; "></p><div style="text-align: justify;"><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Você é a favor de interrogatórios e audiências por videoconferência?</strong></div><div style="text-align: justify;">Só em casos excepcionais. O bom mesmo é termos o preso e as testemunhas presentes, para inquirir diretamente. Senão você perde movimentos de face, de olhos. Tudo pode indicar alguma coisa. Eu sou superdetalhista. Gosto de ter contato com a pessoa.</div><p></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; text-align: left; font-family: Georgia, Arial, Helvetica, sans-serif; "></p><div style="text-align: justify;"><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Essa linguagem corporal influência na sua avaliação?</strong></div><div style="text-align: justify;">Sim. Eu sou um estudioso do semblante, da mente humana. Gosto de ver as reações, o comportamento diante de uma pergunta. O movimento de mãos que uma pessoa faz para responder a uma pergunta delicada. Esse contato pessoal é extremamente importante.</div><p></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; text-align: left; font-family: Georgia, Arial, Helvetica, sans-serif; "></p><div style="text-align: justify;"><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Mas quem traz as provas são a perícia e a investigação…</strong></div><div style="text-align: justify;">Também tem a prova em juízo. Você tem liberdade de trazer as testemunhas. O testemunho permite ao jurado voltar no tempo e se inserir no universo daquelas pessoas que estão em litígio. O grande segredo, no júri, é transmitir confiança ao conselho de sentença. Estar seguro do que você argumenta, do que você sustenta. É apresentar fatos, não crenças, suposições ou hipóteses, para que o jurado se sinta seguro para decidir.</div><p></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; text-align: left; font-family: Georgia, Arial, Helvetica, sans-serif; "></p><div style="text-align: justify;"><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Você já pensou em seguir a carreira política?</strong></div><div style="text-align: justify;">Algumas pessoas quebraram a cara porque apostaram que eu estava de olho em alguma promoção. Mentira. Porque eu já poderia ter sido promovido a procurador há mais de um ano. Outros acharam que, por causa da fama, eu iria seguir alguma carreira política. Também queimaram a língua. Já fui sondado por partidos. Mas sou um promotor nato, sou filho de promotor, estou há 23 anos na carreira, estou extremamente feliz com o reconhecimento das pessoas e ainda tenho muitos casos importantes e muita lenha para queimar. Eu não dependo da fama.</div><p></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; text-align: left; font-family: Georgia, Arial, Helvetica, sans-serif; "></p><div style="text-align: justify;"><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">A fama de pop star te agrada?</strong></div><div style="text-align: justify;">Isso é um exagero. Você acaba aparecendo um pouco mais porque o caso é mais divulgado. Mas eu nunca precisei disso para me motivar. Antes do caso Isabella, eu já tinha mais de mil julgamentos no currículo. Eu já podia estar promovido. Sempre fui uma pessoa tímida.</div><p></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; text-align: left; font-family: Georgia, Arial, Helvetica, sans-serif; "></p><div style="text-align: justify;"><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Você gosta ou não dos holofotes? De ser reconhecido nas ruas?</strong></div><div style="text-align: justify;">Eu vejo isso como um reconhecimento carinhoso das pessoas, que me abordam de forma respeitosa. Eu nunca fui convidado para a Ilha de Caras. Não frequento lugares de celebridades. Vivo para os meus filhos e minha família, minha esposa. Sou conselheiro do Santos, da administração vitoriosa de Luis Álvaro [presidente do Santos], que vai nos trazer o terceiro título mundial. Gosto de correr, frequento clubes, viajo para a praia. Não faço diferente do que fazem as pessoas que têm o mesmo patamar. Estou no mesmo lugar em que estava quando o caso Isabella foi distribuído, três anos atrás. Nunca liguei para ninguém da imprensa. Atendi 10% ou 20% dos pedidos de palestra e entrevistas que me foram feitos. Lamento que me critiquem sem me conhecer.</div><p></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; text-align: left; font-family: Georgia, Arial, Helvetica, sans-serif; "></p><div style="text-align: justify;"><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Você mantém esse mesmo equilíbrio quando assiste a partidas do Santos?</strong></div><div style="text-align: justify;">Eu não gosto que minha esposa vá às partidas porque ela fica assustada. Eu fico nervoso e xingo, principalmente aqueles que trabalham contra o Santos.</div><p></p></span>HILÁRIO SOUZAhttp://www.blogger.com/profile/03045985614510679730noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4685168513533522550.post-10253658580251454392011-03-13T15:50:00.000-03:002011-03-13T15:57:35.899-03:00<span class="Apple-style-span" style="color: rgb(112, 112, 112); font-family: Georgia, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; "><h1 style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 0px; padding-left: 10px; font-size: 23px; color: rgb(0, 0, 0); ">Chama o Boni!</h1><div class="chamadaSingle" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 0px; padding-left: 10px; color: rgb(127, 127, 127); font-style: italic; font-size: 12px; ">Foi a partir dele que surgiu o famoso “padrão de qualidade” da Globo. Com vocês, José Bonifácio Sobrinho.</div><div class="publicadoPor" style="margin-top: 10px; margin-right: 0px; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; padding-top: 5px; padding-right: 10px; padding-bottom: 0px; padding-left: 10px; color: rgb(0, 0, 0); ">Publicado em 08 de outubro de 2010</div><div class="tagSingle" style="margin-top: 10px; margin-right: 0px; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; padding-top: 5px; padding-right: 10px; padding-bottom: 0px; padding-left: 10px; color: rgb(0, 0, 0); "><b><br /></b></div><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; text-align: right; "><em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><a rel="attachment wp-att-7649" href="http://revistacult.uol.com.br/home/2010/10/chama-o-boni/boni/" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; outline-style: none; outline-width: initial; outline-color: initial; color: rgb(0, 0, 0); text-decoration: underline; "><img class="aligncenter size-full wp-image-7649" title="Reprodução" src="http://revistacult.uol.com.br/home/wp-content/uploads/2010/10/boni.jpg" alt="" width="472" height="294" style="margin-top: 0px; margin-right: 10px; margin-bottom: 10px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; border-top-width: 0px !important; border-right-width: 0px !important; border-bottom-width: 0px !important; border-left-width: 0px !important; border-style: initial !important; border-color: initial !important; display: block !important; " /></a></em></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; "><em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "></em></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; text-align: right; "><em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Fernanda Paola</em></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; ">Se Adorno acreditava que a televisão é congenitamente má, para José Bonifácio Sobrinho, o Boni, a TV é apenas um meio, e nada impede que boa arte seja veiculada por meio dela. “Adorno, apesar de gênio, era um autoritário”, disse Boni em entrevista à CULT.<br />Depois de mais de 50 anos de televisão (são comemorados 60 da TV brasileira neste ano), Boni é considerado um dos grandes especialistas do meio. Foram mais de 30 anos na Rede Globo, onde ajudou a consolidar o famoso “padrão de qualidade”, que ele acredita que deveria ser renovado junto com toda a programação da emissora. Foi Boni também quem formatou a hoje óbvia grade televisiva. Eterno apaixonado pela televisão, Boni, hoje perto dos 75 anos, é um dos conselheiros da TV Vanguarda, registrada em nome de seus quatro filhos, e está “vidrado nas possibilidades da internet e no aproveitamento da rede das telefônicas”. Como disse, entre outras coisas, à CULT, sente que não estará “realizado nunca, nem morto”. Leia a seguir.</p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; "><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">CULT – Para Adorno, a televisão é congenitamente má, não importando o que ela efetivamente veicule. A televisão é uma arte negligenciada?<br />Boni</strong> – Adorno, apesar de gênio, era um autoritário. Chegou a chamar a polícia para reprimir uma revolta de estudantes apoiada por Marcuse. Se visse a internet hoje, morreria de enfarte. A televisão é apenas um meio. Não é arte, mas nada impede que a arte seja veiculada nela. Quanto melhor o conteúdo, melhor a televisão.</p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; "><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Quando se fala em elevar o padrão de qualidade de determinada emissora, há o discurso de que a TV exibe o que o público quer ver. Não seria esse um discurso confortável, ou seja, o de apenas saciar uma demanda, alavancar índices de audiência e atrair mais publicidade?<br /></strong>Nunca aceitei esse discurso. A televisão deve andar sempre à frente do gosto médio. Quando atende à demanda popular, cai em uma armadilha da qual é difícil sair. Passa algum tempo e o próprio público rejeita aquilo que parecia desejar.</p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; "><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Como você vê a política governamental de concessão das emissoras de televisão?<br /></strong>Desastre. No começo, só protecionismo e interesse político. Por isso, a televisão brasileira pertence a famílias. No passado, quem tinha jornal ganhou rádios do governo. Depois, como pensavam que TV era rádio com imagem, deram aos já estabelecidos as emissoras de televisão. No governo Fernando Henrique, houve uma tentativa equivocada de moralizar as concessões, fazendo leilão delas depois da aprovação legal das empresas. Burrice. Entra dinheiro para os cofres públicos, mas não se leva em conta a competência do serviço a ser prestado pelo concessionário. Com a grana falando mais alto, os evangélicos ficarão com todas as futuras concessões.</p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; "><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Você começou a trabalhar em TV em 1953, com 18 anos. Entrou na Rede Globo em 1967 e, a partir daí, definiu o que se tornaria o “padrão Globo de qualidade”. Hoje, mais de 40 anos depois, alguns críticos acreditam que a programação da Globo não se renova e por isso perde audiên-cia. Concorda com a afirmação? O que faria para reverter o quadro?<br /></strong>Concordo. Eu me contrataria como consultor de verdade para promover novamente uma renovação. O problema seria eu aceitar.</p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; "><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">O que acha dos atuais programas de humor?<br /></strong>Excesso de comédias de situação na Globo e improvisações grotescas na concorrência.</p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; "><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">A televisão é um empreendimento mercadológico, um sistema de controle político-social, um sustentáculo do regime econômico… e o que mais?<br /></strong>Deveria ser um veículo de comunicação, além de ser apenas um veículo de publicidade. Nem todas as emissoras entendem isso. Sistema de controle político-social não é porque não tem esse poder. Se o regime econômico estiver mal, a televisão também estará mal, pois é caudatária dele e não seu sustentáculo.</p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 10px; padding-right: 10px; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; font-size: 13px; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 17px; "><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Se considera uma pessoa realizada profissionalmente?<br /></strong>O que quer do futuro?Não estarei realizado nunca, nem morto. Tenho paixão pela televisão e gostaria de fazer coisas novas, especialmente no campo do jornalismo. Estou no momento vidrado nas possibilidades da internet e no aproveitamento da rede das telefônicas.</p></span>HILÁRIO SOUZAhttp://www.blogger.com/profile/03045985614510679730noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4685168513533522550.post-75409724102425679292011-03-13T15:49:00.000-03:002011-03-13T15:50:01.111-03:00<span class="Apple-style-span" style="color: rgb(68, 68, 68); font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; "><h3 class="post-title entry-title" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; position: relative; font: normal normal bold 22px/normal Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; color: rgb(68, 68, 68); "><a href="http://brunobanzae.blogspot.com/2011/03/leva-noiz-liga-da-justica-e-eleita_11.html" style="text-decoration: none; color: rgb(68, 68, 68); font: normal normal bold 22px/normal Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; ">Leva Noiz: "Liga da Justiça" é eleita a música do Carnaval 2011 na TV Bahia e na Band</a></h3><div class="post-header" style="line-height: 1.6; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1em; margin-left: 0px; "><div class="post-header-line-1"></div></div><div class="post-body entry-content" style="width: 506px; position: relative; line-height: 1.4; "><div class="separator" style="clear: both; text-align: center; "><a href="http://www.portalibahia.com.br/bahiafolia/wp-content/uploads/2011/03/LevaNoiz4_Eli-Cruz.jpg" imageanchor="1" style="text-decoration: none; color: rgb(55, 120, 205); margin-left: 1em; margin-right: 1em; "><img border="0" height="230" q6="true" src="http://www.portalibahia.com.br/bahiafolia/wp-content/uploads/2011/03/LevaNoiz4_Eli-Cruz.jpg" width="320" style="border-top-style: solid; border-right-style: solid; border-bottom-style: solid; border-left-style: solid; border-width: initial; border-color: initial; position: relative; padding-top: 8px; padding-right: 8px; padding-bottom: 8px; padding-left: 8px; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; border-top-width: 1px; border-right-width: 1px; border-bottom-width: 1px; border-left-width: 1px; border-top-color: transparent; border-right-color: transparent; border-bottom-color: transparent; border-left-color: transparent; -webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.199219) 0px 0px 0px; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.199219) 0px 0px 0px; border-top-left-radius: 0px 0px; border-top-right-radius: 0px 0px; border-bottom-right-radius: 0px 0px; border-bottom-left-radius: 0px 0px; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; " /></a></div><div style="text-align: center; "><span style="font-size: x-small; ">André Ramom (vocalista da banda) com as Mulheres Maravilhas durante a folia</span></div><br /><div style="text-align: justify; "><br /></div><div style="text-align: justify; ">A música<strong><span style="color: red; "> "Liga da Justiça"</span></strong> foi eleita o <strong><span style="color: blue; ">hit do Carnaval 2011 com 69%</span></strong> dos votos em pesquisa realizada pela TV Bahia e recebeu o <strong><span style="color: blue; ">Trófeu Bahia Folia 2011</span></strong>. O resultado foi divulgado no início da noite desta quinta-feira (10) no BA TV. Em segundo lugar ficou a música da Banda Parangolé, comandada por Léo Santana, o "Tchubirabiron", seguido pelo sucesso consagrado na internet da "Minha Mulher não deixa não", de Reginho e Banda Surpresa.</div><div style="text-align: justify; "><br /></div><div style="text-align: justify; ">A <strong><span style="color: red; ">"Liga da Justiça", do grupo Leva Nóiz</span></strong>, foi eleita a Melhor Música do Carnaval baiano também na Band, quem também recebeu o <strong><span style="color: blue; ">Trófeu Band Folia 2011</span></strong> foi <span style="color: rgb(56, 118, 29); ">Bell Marques</span>, vocalista do Chiclete com Banana que recebeu o trófeu de Melhor Cantor,<span style="color: rgb(56, 118, 29); ">Ivete Sangalo</span> foi eleita mais uam vez a Melhor Cantora, na categoria Melhor Grupo de Pagode, o vencedor foi o <span style="color: rgb(56, 118, 29); ">Harmonia do Samba</span>, além de ter vencido com a Melhor Música da folia,<span style="color: rgb(56, 118, 29); "> Leva Nóiz</span>, foi eleita a Banda Revelação da folia e o trófeu de Melhor Bloco foi dado ao <span style="color: rgb(56, 118, 29); ">Camaleão</span>.</div></div></span>HILÁRIO SOUZAhttp://www.blogger.com/profile/03045985614510679730noreply@blogger.com10